tag:blogger.com,1999:blog-5692035.post7183154379520542658..comments2024-01-12T12:44:44.019+00:00Comments on claustro fobias: A sopa de nabiçafranciscohttp://www.blogger.com/profile/10293390711809769882noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-5692035.post-64984672148755563372010-10-02T13:06:53.942+01:002010-10-02T13:06:53.942+01:00Mas atenção Ana, que os pequenos nadas que nos pux...Mas atenção Ana, que os pequenos nadas que nos puxam e re-ligam à realidade são meros paliativos pois o mal - residindo na vida hodierna neurótica e no desvanecimento dos referenciais éticos e morais, que defino como “tempo em turbilhão e cultura em colapso” não se ultrapassa nem se vence com estes momentos de recordação das coisas “simples e boas” da vida. Sobretudo porque são evocações de um tempo de juventude, o tempo da aprendizagem (da descoberta de nós e dos outros, do mundo e dos seus odores, sabores e outras coisas novas), desse tempo marcante e vívido em que não se possuía responsabilidades maiores. Vencer esse mal exige a adopção de uma atitude permanente – exaustiva para os padrões de vida actual -, de exercício da racionalidade que suporta a consciência e o sentido crítico. Coisa cada vez mais complexa e difícil para as novas gerações, compulsivamente alheadas do exercício mental. <br />O ritmo veloz da vida e a manipulação da mensagem (toda a informação que recebemos é mensagem) através de imagens de apreensão fácil vai-nos controlando e condicionando. O impulso de aquisição de um bem desnecessário, estrategicamente colocado na prateleira do hiper-mercado repete-se noutros meios e com outros suportes visando o controlo do nosso “livre” arbítrio. E a escolha não é livre. Assim, como podemos ter a certeza acerca dos atributos éticos que nos devem orientar? E nesta confusão é fácil claudicar da racionalidade e cair em atitudes radicais como o maniqueísmo que rotula metade das coisas como BEM e outra metade como MAL – usando rótulos fornecidos por entidade alheia e desconhecida. <br />Em suma, ou vivemos num estado de vigília permanente, exercitando o sentido crítico, discutindo, comparando, testando, ou somos engolidos pelo pântano que deixámos criar.<br />Bom fim-de-semana<br />efefranciscohttps://www.blogger.com/profile/10293390711809769882noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5692035.post-79739770792807815722010-10-02T12:12:34.954+01:002010-10-02T12:12:34.954+01:00Ao ler quer o post quer o comentário que fez, levo...Ao ler quer o post quer o comentário que fez, levou-me a pensar na quantidade de vezes que isso me acontece... nunca tinha reflectido com tamanha clareza sobre o que me causava tal sensação de desnorte...<br />O que vale são mesmo as "sopas" que ainda existem e as memórias (nossas ou dos outros) que lá vão servindo de âncora!Ana (@nita)https://www.blogger.com/profile/04860197609183453810noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5692035.post-53761344111909013412010-10-01T22:49:12.987+01:002010-10-01T22:49:12.987+01:00Caro amigo David, olhe que é muito difícil ser hon...Caro amigo David, olhe que é muito difícil ser honesto vivendo nesta sociedade que explora defeitos e virtudes misturando-os de tal forma que uns se confundem com outros ou trocam de atributos entre si. A hipocrisia e o egoísmo são coisa pior que maçã envenenada pela bruxa, quebrando os valores e virando tudo de patas para o ar de tal modo que, por vezes, já nem sabemos se os problemas são mesmo problemas ou invenção desta sociedade da abundância e da inexistência de graves e prementes problemas, como os da subsistência p. ex.<br />E quando alguém que preza a honestidade começa a duvidar do seu próprio juízo moral e ético e do seu desempenho, é como andar no mar aberto ou no deserto total, sem qualquer objecto ou ponto de referência que o guie, perdido nessa imensidão repetitiva de água ou areia que se estende até ao infinito e embota os sentidos e a razão. Às vezes sinto-me assim, à deriva sem referenciais (duvidando daqueles que conheço e uso habitualmente). E esta dúvida é perigosa - e destrutiva porque deprimente -, pois faz-nos duvidar de nós próprios.<br />Às vezes, o que nos vale é uma coisa qualquer insignificante que, despoletando ou despoletada pel a memória, nos trás de volta a confiança e a presença de espírito suficiente para retomar a caminhada, uma coisa simples como uma sopa de nabiça, por exemplo.<br />Um abraço.<br />Francisco Castelofranciscohttps://www.blogger.com/profile/10293390711809769882noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5692035.post-3119617545813834212010-10-01T21:49:04.586+01:002010-10-01T21:49:04.586+01:00Duas boas razões para desejar que a "sopa de ...Duas boas razões para desejar que a "sopa de nabiça" lhe tenho feito o melhor proveito. A primeira é o meu apreço, a segunda "o que eu gosto de quem é HONESTO".<br />Abraço<br />David OliveiraDavid R. Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/17277252851310794220noreply@blogger.com