«A religião, uma forma medieval de irracionalidade, quando
combinada com armamento moderno torna-se numa ameaça real para as nossas
liberdades. Este totalitarismo religioso causou uma mutação mortal no coração
do Islão e vemos hoje as consequências trágicas em Paris. 'Respeito pela
religião’ tornou-se numa frase de código que significa ‘medo da religião’.
Religiões, como todas as outras ideias, merecem criticismo, sátiras e, sim, o
nosso destemido desrespeito.
Eu estou com Charlie Hebdo, como todos devemos estar, para
defender a arte da sátira, que tem sido sempre uma força pela liberdade e contra
a tirania, desonestidade e estupidez.»
(Salman Rushdie)
O Islão ainda não saiu da Idade Média.
Nós, europeus, já saímos há muito tempo e por isso podemos mandar à merda
qualquer religião, todas as religiões, qualquer uma dessas irracionalidades
medievais.
Os norte-americanos vivem com
duas realidades, uma semelhante à lucidez europeia, porque igualmente assente
nas conquistas do racionalismo, e outra mais próxima da bestialidade medieval
ou islâmica, com as suas peculiares igrejas da treta povoadas por lunáticos defensores
in extremis do criacionismo e outros
expoentes semelhantes do obscurantismo e da negação das evidências científicas.
Há 30 anos nunca pensaríamos que
as religiões viessem a estar relacionadas com tantos conflitos. Acreditávamos,
então, que as conquistas do humanismo e do racionalismo as tinham relegado para
um cantinho onde, inócuas, oferecessem a alguns necessitados um apoio
espiritual, e aos intelectualmente menos capazes, uma resposta fácil, ainda que
ilusória, para os grandes mistérios da existência.
À cretinice própria do húmus
religioso juntam-se jogos de bastidores, de índole financeira, económica e geo-política,
que recrutam nos lazaretos das causas religiosas os seus peões, provocando e manipulando
opiniões públicas, emoções, sentimentos e atitudes massificadas. A isso se
prestam as religiões mais irracionais como o islamismo e muitas outras de menor
expressão; tal como aconteceu no passado com o Cristianismo e o Judaísmo.
Triste, é continuarmos com esse
ópio, essa droga agarrada ao ser, simplesmente porque nos afastámos da Razão.
1 comentário:
Parece que para eles pior é cão. Filhos de uma cadela. E de um cão, já agora.
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