«…Mas melhor ainda foi o que disse um discípulo
de Sócrates com indiscutível talento para a recomposição do mundo em função dos
interesses partidários, João Galamba. Não percebia a intenção do PSD e do CDS.
Então eles não estavam mesmo a ver que o inquérito, a ir em frente, chamuscaria
esses dois partidos? Raras vezes se viu tanta franqueza como aqui. Ou desprezo
pelo cidadão comum, que não se apaixona pelos conflitos partidários. Desconto a
ameaça implícita, que é o menos importante. O que sobra é um belo exemplo da
“ética republicana”: a busca pública da verdade que se lixe.»
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