A segurança pública é o significado que instintivamente
associamos ao conceito de polícia, e é um domínio constitucional (artº 272º da
CRP) cuja interpretação remete para o exercício dos direitos pessoais. O
direito à segurança é indissociável do direito à liberdade, porque a segurança
materializa-se numa liberdade fundamental sem a qual nenhuma das outras
liberdades pode ser alcançada. E por esse motivo não existe liberdade
dissociada da segurança, como não existe cidade sem polícia.
A Polícia de Segurança Pública estabeleceu-se em Lagos em 17
de Abril de 1969. Há notícia (não confirmada) de ter cá estado antes, durante
um breve período, instalada no piso térreo do edifício dos Paços do Concelho, numa sala com porta virada para a Rua da Barroca (onde mais tarde funcionou o laboratório
de análises do leite).
Foi primeiro comandante da esquadra - instalada na antiga
cadeia, sita na Rua General Alberto da Silveira - o 1º sub-chefe Emídio Damião
Samúdio. O efectivo era composto por uma dezena de elementos: o comandante, três
guardas de 1ª classe e seis guardas de 2ª classe.
A segurança pública de pessoas e bens, mantida em desempenho
permanente pela PSP ao longo das cinco décadas de serviço na cidade de Lagos,
suscita esta singela, mas justa, referência à efeméride.
Legenda da foto: Patrulha da PSP na Rua Direita (então Rua Dr. Oliveira
Salazar) em Maio de 1969, com a cidade engalanada para receber a visita do
Presidente da República e a inauguração da estátua do navegador Gil Eanes
(ou Setembro de 1973, aquando da visita do PR por ocasião das comemorações do IV
centenário da cidade de Lagos?).
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