Tendo
como base esta notícia, não
discuto se o ex-inspector é inocente ou culpado. Reflicto apenas sobre a pena a
que foi condenado, acusado por danos morais “…queixa
pelo impacto emocional da publicação do livro... ”, e pergunto-me que Justiça é esta que atribui, por um crime de danos morais, um valor absurdamente superior (500 mil
euros) ao valor que atribui a uma vida humana (43
mil euros aqui); (50 mil euros aqui); (85 mil euros aqui). E nem me dou ao trabalho de procurar mais exemplos, certo que nenhum deles alcançará aquela quantia. Concluo que, de facto, temos uma
Justiça cega - no pior sentido -, desferindo golpes de espada sem nexo.
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