Comprei a obra de Morin em meados dos anos 90 e, então, achei-o
pertinente. Porém, hoje verifico que no mundo hodierno não é a meia dúzia de
indivíduos conscientes que moldam a caminhada civilizacional. São as ideias
simples que movem a marcha das sociedades, porventura, e infelizmente,
escoradas naquela “visão reducionista e simplista do Homem e do Mundo”. Porque
nas democracias ocidentais é a consciência limitada das massas, inflamada por
um confuso conceito de liberdade pessoal, que escolhe o caminho.
Trinta anos depois do lançamento da obra de Morin, valerá a pena ler “A
Estranha Morte da Europa” do autor Douglas Murray.
PENSAR A EUROPA (1987) - «A reflexão de Edgar Morin incide sobre o
panorama da ciência contemporânea que se apresenta como um "mosaico"
de disciplinas isoladas e separadas entre si. Esta fragmentação remete para a
necessidade de encontrar um novo método, que repense a tradição científica
ocidental. Partindo do desenvolvimento das diversas ciências, especialmente da
física, da biologia, da cibernética e da ecologia, Morin transmite a ideia de
"complexidade", que caracteriza todas as esferas da actividade
humana, desde o mundo físico e natural até ao universo das sociedades humanas.
Estas realidades (física e social), têm de ser pensadas de uma forma dinâmica e
intercomunicativa: o natural não ser entendido desligado do social e
vice-versa, e o todo das partes que o compõem, também perspectivados numa
lógica de reciprocidade. Em síntese,
Morin tem como objectivo ultrapassar a visão reducionista e simplista do Homem
e do Mundo, que domina o pensamento ocidental há trezentos anos.»
A ESTRANHA MORTE DA EUROPA (2017) - «… é o relato de um continente e de
uma cultura à beira do suicídio. A queda nas taxas de natalidade, a imigração
em massa e a cultura da auto-desconfiança e do ódio tornaram os europeus
incapazes de se defender e de resistir à sua transformação abrangente como
sociedade.
Este livro não é apenas uma análise da realidade demográfica ou
política, é também o testemunho de um continente em autodestruição. Em cada
capítulo, Murray dá um passo atrás e analisa os temas mais profundos que estão
por detrás da possível morte da Europa, de uma atmosfera de ataques terroristas
em massa à estável erosão das nossas liberdades. Aborda o desapontante falhanço
do multi-culturalismo, a viragem de Angela Merkel em relação às migrações e a
fixação do Ocidente na culpa.
Viajando até Berlim, Paris, Escandinávia, Lampedusa e Grécia, o autor
desvenda o mal-estar no coração da cultura europeia e ouve as histórias daqueles
que chegaram vindos de longe. E termina com duas visões da Europa - uma de
esperança e uma pessimista - que retratam um continente em crise e oferecem uma
escolha do que podemos fazer no futuro.
A estranha morte da Europa explica com clareza os males que ameaçam a
sobrevivência da Europa.
Na sua ânsia de se abrir para outras culturas e festejá-las
ostensivamente, a Europa esquece-se de festejar e respeitar a sua própria, num
acto insano de auto-sabotagem.
A Europa está morrendo, condenada pelo colapso voluntário da sua
cultura que parece incapaz até mesmo de reconhecer, e menos capaz ainda de se
defender de uma conquista hostil vinda de fora de suas fronteiras.
Os terríveis despotismos do fascismo e do comunismo do século 20
afiguram-se como tentativas de erigir um equivalente secular e político da
verdade religiosa absoluta. Desde então, o secularismo vem corroendo com
firmeza qualquer remanescente de pensamento ou crença, e neste vácuo de um
mundo sem significado o islão aproveitou para penetrar.
Não há como regredir do nosso iluminismo contemporâneo, dominado pelo
saber científico. E o que nos parece determinar nossa “superioridade”
intelectual e moral pode vir a causar a nossa queda fatal.
E o que faremos, como sociedade, para nos defender? Voltaremos a
acreditar em Deus? Ou acordaremos para rechaçar os nossos inimigos, isto é,
inimigos do nosso estilo de vida inflamado de liberdade pessoal?»
1 comentário:
Eu não tenho a mínima dúvida de que a UE é uma entidade extremamente sinistra, governada por gente igualmente extremamente sinistra e que está a caminho de se transformar a médio/longo prazo numa distopia tão horrorosa, que nem o próprio George Orwell nos seus piores pesadelos teria conseguido imaginar tal aberração.
Penso que qualquer pessoa bem informada e com "meio palmo de testa", já percebeu que há uma elite oculta que pretende dominar o Mundo e está há séculos a gizar planos nesse sentido. Esta elite viu chegar-lhe a oportunidade de ouro às mãos após o fim da Segunda Guerra Mundial, que criou o pretexto perfeito para iniciar junto da opinião pública uma mega-operação de lavagem cerebral, no sentido de se demonizar as nações e todos os nacionalistas que opusessem resistência à loucura que estava para vir, com a formação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) em 1952. A partir desta comunidade, foi-se gradualmente construindo a pouco e pouco, o monstro que actualmente dá pelo nome de União Europeia e que mais não é do que uma experiência de laboratório e um ensaio para um futuro governo mundial totalitário.
Nós estamos a ser usados como cobaias pela Superclasse Mundialista, para testar métodos de controlo e engenharia social. A União Europeia é uma experiência que visa apenas aperfeiçoar a metodologia que a Superclasse Mundialista pretende depois aplicar ao resto do Planeta, de forma a dominar o mesmo. O fim da Europa, não será apenas o fim da Europa, será o fim do Mundo. Depois de nós, seguir-se-à a Ásia, a África e as Américas. Se os intentos da Superclasse Mundialista não forem atempadamente travados, estes vão na prática reduzir o Mundo a um gigantesco campo de trabalhos forçados, onde o nosso estatuto será equivalente ou até mesmo inferior ao estatuto que actualmente uma qualquer peça de gado caprino tem na nossa sociedade.
Mais aqui:
https://historiamaximus.blogspot.com/2016/06/nao-sei-se-uniao-europeia-e-satanica.html
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