A Ciência é a única verdade transitória, tudo o resto são
falsidades permanentes, particularmente as afirmações ignorantes das religiões
sobre a Natureza e o Universo. Acreditar num vigário ou num pastor que nunca
estudou coisa nenhuma de Ciência e que leu apenas um chorrilho de fantasias escritas
por outros ignorantes, é coisa irracional, nada mais.
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Os conhecimentos da Biologia à Matemática, as conquistas da Medicina e o avião
que voa não devem nada à Fé mas tudo à Ciência. Se, hoje, a esperança de vida
de um ser humano ultrapassa os 80 anos de idade, e na Idade Média não passava
dos 40 anos isso deve-se à Ciência, não aos discursos dos messias, dos
profetas, dos santos e ao fervor dos crentes.
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Na sua curiosidade natural e necessidade de explicar aquilo que desconhece
sobre o Mundo, o ser humano preguiçoso e ignorante, estúpido como as bestas,
encontra resposta fácil para tudo nas religiões; assim não necessita
raciocinar, experimentar, testar, confirmar, aprender; basta imitar o que outro
palerma ignorante disse antes.
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«É irracional ter fé em algo que não pode ser provado?
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É! Completamente irracional. Fé é algo inteiramente despropositado. Não é
válido ter fé em nada. Fé é uma crença em algo que não possui nenhuma
evidência, nenhuma comprovação e, sequer, nenhum indício de veracidade. Pode-se
acreditar em algo não comprovado se houver fortes indícios de que seja verdade.
Mas sempre de forma provisória e condicional. A fé religiosa, por outro lado, é
impositiva. Um disparate total.
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Porque é que a Ciência não pode admitir a existência de algo que não pode ser
provado, Deus por exemplo?
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Existe um grande equívoco nessa visão da Ciência. A Ciência é uma ferramenta de
obtenção de conhecimento. O método científico não parte de uma hipótese para
depois colectar ou inventar dados para validá-la. Parte-se de dados e só então
se busca uma explicação para esses dados, uma explicação que possa ser testada
e replicada. Os cientistas têm consciência de que existem coisas que não podem
ser provadas; mas isso não pode ser um empecilho para a Ciência. Se não pode
ser testado e replicado hoje, precisamos de novas fórmulas, novos modelos e
mais investigações para conseguir amanhã. Se deus não interfere no mundo
físico, é indetectável e indiferente para o método científico. Se interfere,
então algum vestígio deve ficar, que poderá em algum momento ser detectável,
testado e replicado.
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Se eu, crente, não posso provar que deus existe, você também não pode provar
que deus não existe, portanto quem está certo?
O ónus da prova é de quem faz a afirmação. Se alguém diz que existem vacas
voadoras no Pólo Norte, esse alguém terá de provar isso, e ninguém é obrigado a
provar que não existem. Portanto, o desgastado argumento "ah, mas você
também não pode provar que deus não existe!" é falácia de inversão do ónus
da prova. Em Direito, se alguém me acusar de um crime é esse alguém que terá de
provar que eu cometi esse crime, eu NÃO tenho de provar que NÃO cometi um
crime.»
Conclusão: Uma Humanidade com religiões às costas é uma cavalgadura doente.
Fé = Irracionalidade.
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