Respondendo ao repto que o Arion do blogue O Exilirado me lançou, indico 5 livros da minha vida.
Eleger terminantemente os 5 livros da minha vida seria tão estúpido como eleger o Maior Português de Sempre. Nem percebo o que andou o Helder Macedo a fazer por lá, não pertencia àquela trupe de idiotas.
Agora são estes 5 e mais tarde seriam outros 5 diferentes. Mas cá vai.
fase juvenil: O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcellos
fase adolescente: O Despertar dos Mágicos - Louis Pauwels e Jacques Bergier
fase pré-adulta: Delta de Vénus - Anaïs Nin
fase adulta: O Arranca Corações - Boris Vian
fase senil: O Poema de Gilgamesh - (dum gajo de há 5 mil anos, certamente com graves problemas de cópula)
Porém, pela parte que me toca, esta coisa morre aqui porque não alimento cadeias de futilidades. Estou mais preocupado em continuar debruçado sobre o meu umbigo. Função para a qual edifiquei este blogue, com muito saqué, suor, e lágrimas... de riso.
E tudo isto porque não há um humorista capaz nesta treta de país. Fadistas, há-os para dar e vender, alguns palhaços, muitos actores de comédia mas humoristas a sério... népias.
9 comentários:
como diria o Vasco Santana, «compreendi-te!»: nos comentários ao teu blogue só queres ter risinhos e palmadinhas nas costas; o F. Pessoa escreveu «não sou do tamanho da minha altura, mas da estatura daquilo que posso ver» - era interessante que...
O Vasco Santana compreender-me-ia, mas tu não compreendeste. Não sei de onde raio retiraste a ideia das palmadinhas e dos risinhos. Se à coisa que me desmobiliza a consideração pelos outros é justamente essa atitude de palmadinhas nas costas, elogios e risinhos hipócritas.
Tás longe.
:p
Mas daqui a bocado, lá estarei no lançamente do seu livro, para o qual desde já o felecito.
1º não é um lançamento, mas uma apresentação (a menos que os convivas o lancem para algum sítio)
2º não é u, livro, mas um livrelho, ou livreco.
3º não me sinto muito feliz pois esqueci-me de referir que as freiras comiam sandes de carapau alimado (coisa emperdoável, tal esquecimento).
;)
lá estaremos, e o Bar aberto
Bem ainda li uns quantos desses aí!
se juvenil: O Meu Pé de Laranja Lima - José Mauro de Vasconcellos
- Nope
fase adolescente: O Despertar dos Mágicos - Louis Pauwels e Jacques Bergier
- Claro! Então não...
fase pré-adulta: Delta de Vénus - Anaïs Nin
- Nope, mas sei o que é... Acho!
fase adulta: O Arranca Corações - Boris Vian
- Sim... Da Assirio e Alvim comprada na sua saudosa livraria do Rossio... ía lá todos os dias!
fase senil: O Poema de Gilgamesh - - Claro! Um dos melhores "livros" de sempre!
lamento, se fui injusta, mas «as lágrimas...de riso» com que dizes construir o blogue, à mistura com alguns comentários que li, levaram-me a pensar que a futilidade da benevolência dos outros era mais apreciada do que o contraditório
Maria: Essa hipotética injustiça não me afecta minimamente. Não há nada para lamentar. O problema não é a futilidade nem a benevolência, essas ignoro-as porque não me incomodam especialmente. O que me irrita, profundamente, é tudo isso numa forma mais refinada: o elogio hipócrita - e mesmo o sincero incomoda-me - Dispenso elogios! Também não desejo críticas ferozes. Estou mais perto da atitude do "armindo" (não dialogo, declaro), do que de um blogue que procura leitores e dinâmicas dialécticas.
Quanto ao contraditório, interessa-me, mas não por este meio. Nada, na Internet, substitui uma conversa a dois, ou numa tertúlia mais alargada, à mesa do café.
Reconheço-te uma inteligência perspicaz, facto que me desperta alguma curiosidade. Porém, insisto, este não é o meio. Não tenho paciência para esgrimir convicções em caixas de comentários.
Agradeço as tuas visitas e os comentários porém, não esperes muita atenção da minha parte nas respostas ou na manutenção de diálogos. (este, já representa um esforço pouco usual, um deferimento a uma inteligência que desconfio superior à minha).
:)
efe : paciência, vou voltar para a sombra
:?
Agora lamento eu mas, de facto, este não é um meio adequado para diálogos prolongados.
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