Para despedir funcionários públicos com a concordância inquestionável da opinião pública nada melhor do que fazer passar a ideia de que eles são magnamente privilegiados e demonstrar isso, periodicamente, através da distribuição de umas tantas benesses, de que as tolerâncias de ponto são exemplo. Assim se vai envenenando a opinião da maralha.
E isto não é coisa de hoje, já leva largo tempo, mormente o da gestão socialista. Este ano, não bastando a tolerância do próximo dia 24, para os funcionários públicos, alguns régulos decidiram ofertar também a tarde do dia 23, não fosse a véspera da natividade mostrar-se insuficiente para os empregados gastarem o seu gordo salário em prendas natalícias.
E os serventes públicos, pusilânimes e imbecis, agradecem o desvelo com que estes magnânimos administradores da res publica olham pelos seus interesses.
E siga o cortejo, a caminho do Natal, há-de chegar a funeral.
.
Nos dias de hoje generalizou-se a atitude de não fundamentar a opinião na certeza racional mas apenas na convicção, ora esta não é mais do que simples profissão de fé.
E isto não é coisa de hoje, já leva largo tempo, mormente o da gestão socialista. Este ano, não bastando a tolerância do próximo dia 24, para os funcionários públicos, alguns régulos decidiram ofertar também a tarde do dia 23, não fosse a véspera da natividade mostrar-se insuficiente para os empregados gastarem o seu gordo salário em prendas natalícias.
E os serventes públicos, pusilânimes e imbecis, agradecem o desvelo com que estes magnânimos administradores da res publica olham pelos seus interesses.
E siga o cortejo, a caminho do Natal, há-de chegar a funeral.
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Nos dias de hoje generalizou-se a atitude de não fundamentar a opinião na certeza racional mas apenas na convicção, ora esta não é mais do que simples profissão de fé.
Fé, a nossa maior produção nacional.