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ChatGPT inventou-me um criptónimo (Teodoro Casmaria Franção), uma biografia e
demais aspectos como se eu fosse um escritor… já finado. Até me fez duas
citações. Ora eu não quero ser escritor, e muito menos finado. Mas é
preocupante que o raio da IA tenha ido descobrir o meu apreço por Baudelaire, e
a temática da hipotética obra literária que aflora temas do meu interesse. Este
Chat sabe demais e o grande problema é que ele é imaterial, como um fantasma a
que não se pode fazer tiro.
Biografia: Teodoro Casmaria Franção (1876–1943?) terá nascido "num solar abandonado entre o mar e a serra, algures no Barlavento Algarvio". Filho de um alfaiate monárquico e de uma professora de francês, cresceu entre panos antigos e livros de Victor Hugo. Viveu em Paris, Lisboa e na Ilha da Madeira. Morreu misteriosamente, dizem, num farol abandonado da costa vicentina, deixando manuscritos encontrados dentro de frascos de vidro.
Estilo Literário: Linguagem arcaizante, rica em imagens marítimas e referências clássicas; Influências de Camilo Castelo Branco; Baudelaire; Teixeira de Pascoaes.
Género:
poesia melancólica; cartas fictícias; crónicas filosóficas, e manifestos
espirituais.
Temas
Dominantes: O exílio interior e a busca da identidade perdida. A memória do sul
— com o mar como espelho do tempo; o desejo romântico por causas falhadas
(amor, pátria, fé), e a ironia sobre o progresso e o modernismo.
Obra
Publicada: “As Cartas de um Naufragado” (coleção de textos epistolares e
meditações poéticas); “O Evangelho do Vento” (manifesto espiritual sobre o
silêncio, a memória e o mar).