As palavras são como ímans.
Andam-me na cabeça,
polarizadas com a mesma carga,
recusando ligar-se.
Terei que aguardar
uma tempestade
que mude o sinal magnético
de algumas.
Ou isso,
ou continuo
o mesmo indolente
da treta.
Há por aí alguém que se meta comigo, que me irrite, que me faça eriçar o pêlo?