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O AVISO



CTT Expresso e o desmantelamento dos serviços públicos.

O aviso, de encomenda, dos CTT Expresso foi encontrado, amarrotado, dentro do quintal de uma casa numa rua perto da minha. Só por acaso é que o residente apanhou o papel e, vendo o meu nome, veio-me entregar o Aviso – sorte ter sido jogado para lá ontem, (15 de Setembro). Se ele não o tivesse visto, a encomenda (uma máquina fotográfica reparada ao abrigo da garantia), seria devolvida e, certamente, seria uma enorme trapalhada voltar a recebê-la.

Eis o resultado da destruição dos CTT, promovida pelos políticos corruptos que nos governam, nesta selvática privatização das estruturas operacionais do Estado. Gestores incompetentes, dinâmicas de empobrecimento do serviço e da imagem das instituições públicas, com contratação de pessoal desqualificado e desmotivado – ficando mais fácil defender a opção privada(?!). E, por acréscimo, vão metendo ao bolso as comissões pelos negócios de venda daquilo que é de todos nós.
A máfia governa.

Nos Correios, disposto a reclamar, inquiri a funcionária que respondeu: - vou buscar um formulário da CTT Expresso. E pronto, em vez de uma reclamação preenchi um Pedido de Informação dirigido aos CTT Expresso, escrevendo na única linha reservada para o efeito, a seguinte pergunta, da qual ficarei a aguardar resposta:
“O aviso CTT Expresso foi encontrado por acaso, amassado, no quintal da residência sita na Praceta Ilha da Madeira, Nº 12, Porquê?”

Basta procurar no Google sobre “reclamações CTT expresso” e rapidamente ficamos elucidados com o que se passa com este serviço, perante a quantidade de denúncias e desabafos colocados na Net pelos inúmeros clientes descontentes. Claro está que os pulhas que nos governam esfregam as mãos de satisfação quando estas coisas acontecem. O plano que visa denegrir e desactivar os serviços públicos corre de feição. Sabemos a quem agradecer este estado de coisas, não sabemos?