Anton disse...AINDA ANDAS ÁS VOLTAS COM ESSA MERDA? CAGA-TE NISSO, PÁ! UM GAJO SUPER-FRUSTADO E UMA PITA ORGULHOSA MERECEM MAIS ATENÇÃO DO QUE OS PROJECTOS?:SSANTA PACIÊNCIA, PÁ!
E pode-se ao menos saber que raio estás a escrever? É poesia ou é prosa? É romance, ficção científica ou uma biografia. Olha, podias era fazer uma fotobiografia. Uma fotobiografia minha, que sou um tipo interessante. LOL...
É uma história simples, a que vamos contar. No essencial gira em torno de uma atitude pérfida de uma jovem, a quem chamaremos Sara, que troca a construção de uma amizade com um homem mais velho, a quem vamos chamar Pedro, para proteger um acto hediondo executado por um jovem pretendente ao seu coração, a quem vamos chamar Totó (em homenagem ao brilhante actor de cinema italiano dos anos 50).
O acto vergonhoso, materializado na inserção de insultos e comentários aleivosos nas fotos de várias jovens existentes no site de Pedro e, entre elas, à própria Sara (embora de forma acentuadamente diferenciada, em que a raiva terá substituído adjectivos por reticências), terá sido executado a partir do computador de Sara - pelo que se depreende que após ter descoberto a prática de tal insanidade a jovem terá cortado relações com o falhado sedutor.
Pedro, logo que descobre o enredo, confronta a jovem com tal possibilidade e, em consequência disso, e a partir desse momento, Sara afasta-se - ou afasta Pedro. Jamais iria reconhecer o seu envolvimento, ainda que involuntário, num acto tão vergonhoso e ultrajante.Refira-se que ao insultar as jovens, o autor nada mais procurava do que atingir Pedro e fazer com que, sentindo-se ofendidas as pessoas retratadas exigissem a remoção das suas fotos do site deste e, entre elas, a da jovem que era alvo das suas intenções de conquista, e que no entender do comediante Totó estava a ser sobrevalorizada na sua aparência, com consequente ampliação do “mercado” de candidatos às atenções da deslumbrante rapariga.
Reunindo as evidências que denunciavam a sórdida trama: Escassos dias após a inserção dos comentários insultuosos, Sara terminou definitivamente os contactos por correio electrónico com Pedro, anulou a conta de e-mail que possuía, e mais tarde até reformatou o computador (plausivelmente, temia que Pedro comparasse os dados identificativos do seu computador, através das suas visitas ao blogue de poemas que ele lhe dedicara ou constantes nos mails que ela enviasse, com os dados existentes no registo dos tais comentários insultuosos).
Às insistentes tentativas de Pedro para que Sara anuísse num encontro para uma conversa esclarecedora respondia esta, sempre, com um lacónico: - “fica para outro dia”. Mas ao telefone respondia à reiterada pergunta de Pedro: - “estou a incomodar-te?”, com um sereno: -“não Pedro, não me estás a incomodar, quando me sentir incomodada, digo-te.”. E, assim, não se atrevia a rapariga a afastar em definitivo a hipótese de uma tal conversa nem, por outro lado, consentia no diálogo tão repetidamente solicitado por Pedro. E desta forma ia Pedro acumulando uma crescente incomodidade. Já não era só o incómodo provocado pelo desconhecimento das razões que a levaram a afastá-lo mas também acrescido pela suspeita de que a estaria a incomodar, mais o facto de não imaginar, sequer, o que poderia pensar ela da atitude dele.
Por vezes, decepcionado e desolado com a atitude de Sara, Pedro ia construindo outras razões para a justificar, tentando desculpá-la e, deseperadamente, manter por ela o elevado apreço que o conduzira a propor-lhe uma relação de amizade - que ela aceitara inicialmente. E no entanto teria sido suficiente uma breve conversa em que bastaria a Sara dizer que entre tantas doidices que Pedro enunciava sempre havia um pormenor verdadeiro mas que ela não queria discuti-lo, mas antes pedia-lhe que esquecesse tudo aquilo e que continuassem amigos. E bastaria apenas isso para demover Pedro da sua irascível e, por vezes, doentia busca da verdade. Mesmo sabendo ele que por vezes não é a verdade que triunfa, ou nem sequer é desejada.
Depois, as coisas precipitaram-se. Numa só semana, dois encontros fortuitos, em situações inusitadas, e numa tarde de sábado outonal, a repetida circulação de Pedro pelo local onde encontrara o automóvel de Sara estacionado, terão levado a rapariga a entender que estava a ser alvo de uma doentia perseguição por parte de Pedro (ou será que, desejosa de se livrar desta embaraçante situação, calculistamente aproveitou essa insistência de Pedro e a mascarou de “intuito persecutório delirante” que em breve expôs perante colegas de trabalho e amigos?!).
De qualquer forma, Sara achava que possuía, agora, um elemento à medida de esgrimir como arma de intimidação a Pedro, para que este calasse a história que tanto a incomodava. E, de resto, não seria nada difícil convencer qualquer auditório da veracidade das suas queixas, pois até podia mostrar dezenas de mensagens patético-emotivas e outros tantos poemas sentimentais que Pedro lhe dedicara.
O facto dele apenas a ter solicitado para uma relação de amizade, sem nunca ter declarado qualquer intenção de outra natureza não interessava para nada. Agora, podia, finalmente, calar essa voz incómoda que ameaçava revelar o grotesco episódio dos desvairados insultos e da possível ligação à sua pessoa. Sim, dizemos “possível” porque, no fundo, estas questões não passam de conjecturas alicerçadas em evidências que, embora pertinentemente reveladoras, não passam disso mesmo: Simples conjecturas, nascidas da interpretação de factos e atitudes, do exercício da dedução, mas sobretudo alimentadas no silêncio suspeito e comprometedor, da linda Sara.
Mas ela não contava com o carácter obstinado de Pedro, que jamais aceitaria uma atitude tão perversa. Não, sem antes tentar demonstrar à jovem que ultrapassara o limite do tolerável em matéria de relações humanas e sociais. Era muito jovem, ainda - mais jovem do que Pedro inicialmente supusera - mas com tal atitude denunciava que precisava aprender, de chofre, aquilo que naturalmente deveria ir assimilando, paulatinamente, ao longo da vida. O mais odioso de tudo, para Pedro, fora o longo silêncio a que ela votara a relação deles. E isso constituía a profunda mágoa que o dilacerava.etc... etc...
Ó Anton, olha que me deste uma ideia muito interessante. Em vez da “novela” que estou a escrever, a hipótese de um enorme poema também não está mal, não. E acho que posso utilizar, na mesma, a linha de crédito que tenho para uma edição de uma centena de exemplares até 200 páginas, no novo sistema de impressão electrónica digital, embora a editora sempre se tenha referido a um livro em estilo literário de romance, ou prosa no género.
;D
;D
6 comentários:
Anton: Não acredites que vá publicar qualquer romance. Não consigo escrever com qualidade para isso. Aproveito estas macacadas todas para exercitar a escrita, nada mais.
;)
E não te preocupes, não abandonei os projectos. Bem pelo contrário, todo este enredo desperta-me os sentidos e põe-me a produzir em alta rotação. Vês, eu preciso é de ser espicaçado, e que coisa melhor para isso, do que ser alvo de uma perfidiazinha?
hehehe...
ai que nossa senhora da agonia me acuda que este homem nunca mais se desenlei deste enredo miserável que não aquece nem arrefece e de cada vez que o "oiço" está mais tudo na mesma que nem eles se desajuntam, nem se casam, nem se juntam, nem se...TOU FARTA! que os ANTONS te ajudem,homem!
;D
Senhor efe, a rapariga não teve culpa.
Tiveram as duas. Uma foi pérfida a outra foi falsa. E eu, como não sou bom cristão, não tenho a obrigação de lhes perdoar.
;p
a contra-informação anda activa... hehehe. que isto é divertido, lá isso é.
;D
Enviar um comentário