A felicidade é um aborrecimento! A alegria por si só não é interessante, não tem conflitos. E a literatura faz-se de conflitos.
«O humor, para mim, não tem a ver com riso... É antes um “ponto de vista”. É a maneira como as minhas personagens se relacionam com o mundo, como elas olham para as coisas...E fazem-no de uma maneira humorística para poderem sobreviver.»
«Ele conta histórias da sua vida. Por vezes conta a verdade, outras é um grande mentiroso, mas essa é a sua maneira de lidar com as coisas.»
Lars Saabye Christensen, em entrevista a José Riço Direitinho in Ípsilon – Público 2007.09.21
Sou um gajo tão simples que podia ser uma personagem de um conto de Lars Christensen.
4 comentários:
que raio de coincidências!! olha bem o que li aqui antes de voltar e teres este texto sobre Felicidade :)
Também eu. Especialmente na sua faceta de "grande mentiroso".
Abraço
;-)
mcorreia: sintonias, ou apenas passeando pelos lugares comuns (tão irritantemente comuns desta sociedade plasmada ad nauseam)?! Já não há passeios em genuína calçada portuguesa. repisamos o mesmo chão em toda a parte.
;)
theoldman: andava eu assustado, tolhido, na hipótese de não passar de uma personagem dessa cordelama romanesca de Paulo Coelho quando, alívio, me suspeito em espelhada existência na literatura de quem vedadeiramente escreve. repare mestre, como um "grande mentiroso" mente e engana menos.
;)
abraço.
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