Portugal foi, é e será sempre um estado corporativo e salazarento

«A realidade dos nossos dias permanece muito longe de se distinguir desse passado recente. Em boa verdade, os tiques do estado salazarento estão quase todos por aí. Onde existia uma União Nacional, passou a haver um rotativismo do Bloco Central. Os interesses das corporações – mais fortes e interventivas do que nunca – continuam a ditar parte substantiva da acção dos governos. O estatismo amancebado com o corporativismo domina. O culto do chefe, ainda que este seja temporalmente mais efémero, continua. O respeitinho é muito lindo, e quem tem que pagar contas ao fim do mês sabe bem o que a vida custa a ganhar. O Venerando Chefe de Estado permanece o Venerando Chefe de Estado. Sempre seguido por inúmeras procissões de lacaios sorridentes em cada grande confraternização da portugalidade, devidamente assinalada por um descerramento de uma lápide, uma fita cortada, uma jantarada deglutida. Os abusos e as arbitrariedades - sempre legalmente fundamentadas e a Bem da Nação, claro! – são o nosso dia-a-dia.

Em conclusão, Portugal foi, é e será sempre um estado corporativo e salazarento. Mesmo antes do nascimento de António de Oliveira Salazar, e certamente muito para além da sua morte.»

tirado daqui

EU CONCORDO!

2 comentários:

Eira-Velha disse...

Eu também concordo mas tenho de dizer isto muito baixinho...
O que eu não sabia é que o meu amigo está de conluio com o autor do artigo ... "provoca situações de claustrofobia, que acabam sempre por explodir".
E que na mensagem subliminar acima transcrita se podem vislumbrar ligações à AlQbeba...
Um abraço

éf disse...

Meu caro eira-velha, já estou identificado como membro da AlQbeba, desde há muito. Actualmente, em interregno operacional, por incapacidade em conciliar a actividade com a locomoção em duas rodas, aguardo a época das chuvas...hehehehe.
Abraço.

Victor India Victor Alfa, Alfa, Paraguai India November Golf Alfa!

;)