«O homem agarra no cornu (trompa) de um legionário, e começa a caminhar rumo ao Rubicão, a tocar numa cadência arrebatadora. Passa à outra margem do rio, continua a tocar entre as árvores. É preciso eternizar este instante. César avança sobre a pequena ponte. A cada passo sente o peito a abrir-se, o corpo a lançar-se adiante.— Vamos onde nos chamam os sinais dos deuses e a injustiça de nossos inimigos! Alea jacta est! A sorte está lançada!»
Covardes morrem antes de morrer:
O sábio vive a morte uma só vez.
De tudo o que é estranho, e que já vi,
O mais estranho é o homem a temer,
Enquanto a morte, o necessário fim,
Vem ser só o não ser.
— Shakespeare,
Júlio César, II, II
1 comentário:
~quem morre nã adoece~
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