Enjoados e enojados com o forrobodó republicano começamos a olhar para as monarquias constitucionais como hipótese de solução?! Não me parece. O obstáculo reside na essência do próprio povo, na sua boçalidade expressa, ou latente, cristalizada nos trapaceiros da classe política que nos governa. Não há solução.
8 comentários:
"O obstáculo reside na essência do próprio povo, na sua boçalidade expressa (...)"
e dizer mais do que isso, é repetir. Uma náusea!
Amigo, isto está de fugir. O problema é: para onde?
Abraço
David Oliveira
para o mar?!
Abraço.
Monarquia constitucional? Por que não? Nunca saberemos do sucesso ou insucesso de um sistema se não o pusermos a funcionar. Sou adepta de mudanças radicais. É preciso extrair o podre, o mofo, as teias de aranha, derrubar a estrutura, refrescar-lhe a cara, renovar a atitude, enfim, caminhar em frente. Há sempre um caminho novo.
Isabel, acho que o problema não é o sistema mas sim o seus componentes, começando logo pela base, o povo. E com gente assim não há sistema que funcione.
A História demonstra-nos que, no caso de povos atávicos, não há caminhos novos; trilha-se ad aeternum um círculo, maior ou menor, mas apenas um círculo. Como os jumentos em redor da nora.
:S
O Povo! O povo é aquilo que fazem dele. Nenhum governo jamais se interessou por ilustrar o povo. Há que mudar o sistema para dar educação ao povo; para dar cultura ao povo; para lhe proporcionar sentido crítico. Se bem que o povo não é o pacóvio que se pensa. Mais pacóvios são os senhores doutores que têm obrigação de serem cultos e não passam de pés rapados do saber.
por mais que se mude o sistema, os tais doutores (que não são pacóvios mas cínicos) jamais "darão" cultura ao povo. Ou o povo, na sua "imensa sabedoria" percebe que tem de actuar, que tem de exercer a cidadania, que tem de procurar a informação, que tem de se formar convenientemente, ou será sempre aquilo que é. Esperar que alguém "dê cultura" ao povo, ou que alguém mude um sistema para o colocar ao serviço de um povo, é uma quimera.
E sem as quimeras, Francisco, como sobreviveria o mundo?
Seria um mundo sem cor, Isabel. Apenas a Preto & Branco.
eu sei.
;)
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