O teu véu é um suave murmúrio de espuma em seda que desliza pelo colchão de areia sendo nele ausentes os seres desencontrados e diferentes que o espírito das águas anima a partir na manhã cinzenta enxuta e fria perdida nas memórias do que nunca aconteceu por mor de futilidades transformadas em gravidades imensas encerradas num grão de areia.
3 comentários:
Gostei e inverti-o. Num grão de areia em gravidades imensas encerrado, por mor de futilidades perdidas nas memórias do que nunca aconteceu, na manhã cinzenta, que o espírito das águas anima a partir, sendo nele ausentes os seres desencontrados e diferentes, que deslizam pelo colchão de areia, num suave murmúrio de espuma em seda, que o teu véu é...
pois, Isabel, há as mensagens de despedida e também as há de regresso.
;)
Sabe Francisco, o poema está tão interessante, que o li também do fim para o início, e é como diz, podemos sempre regressar, seja ao que for, se é isso que queremos...
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