Não sei se ouvi bem, dito há segundos pela TV que está para ali a debitar as tretas do costume?!
Portugal acolheu uma família, indigente, ucraniana, composta por 7 pessoas, atribuindo-lhe uma casa mobilada e confortável, e 30 € por semana/pessoa, o que dá 840 € ao mês.
Os pulhas que nos governam praticam a caridade aos de fora e empurram para a miséria os de cá. E fazem-no com dinheiro que nem é deles!!! Porreiro, pá. Assim, não é difícil compreender o ressurgimento dos ideais da extrema-direita, da monarquia, do anarquismo, ou do quer que seja que substitua o sebastianismo profético e salvador.
Já agora, se algum destes alcançar o poder, espero que atire para a fogueira esta canalha de velhacos que se dizem socialistas, democratas, social-democratas, e o raio que os parta, que nos tem gerido nos últimos 30 anos. É que, se o fizerem, sempre será menos doloroso suportar uma ditadura ou qualquer outro regime déspota.
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Nota: sonho recorrentemente com um cenário em que sou o Inquisidor a quem cabe interrogar estes gajos que nos governam, e o meu desespero é achar que a panóplia de instrumentos de tortura que tenho à disposição, é irrisória para a minha capacidade de imaginação.
Portugal acolheu uma família, indigente, ucraniana, composta por 7 pessoas, atribuindo-lhe uma casa mobilada e confortável, e 30 € por semana/pessoa, o que dá 840 € ao mês.
Os pulhas que nos governam praticam a caridade aos de fora e empurram para a miséria os de cá. E fazem-no com dinheiro que nem é deles!!! Porreiro, pá. Assim, não é difícil compreender o ressurgimento dos ideais da extrema-direita, da monarquia, do anarquismo, ou do quer que seja que substitua o sebastianismo profético e salvador.
Já agora, se algum destes alcançar o poder, espero que atire para a fogueira esta canalha de velhacos que se dizem socialistas, democratas, social-democratas, e o raio que os parta, que nos tem gerido nos últimos 30 anos. É que, se o fizerem, sempre será menos doloroso suportar uma ditadura ou qualquer outro regime déspota.
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Nota: sonho recorrentemente com um cenário em que sou o Inquisidor a quem cabe interrogar estes gajos que nos governam, e o meu desespero é achar que a panóplia de instrumentos de tortura que tenho à disposição, é irrisória para a minha capacidade de imaginação.
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CORRECÇÃO AO POST EM 2010.01.06:
CORRECÇÃO AO POST EM 2010.01.06:
PRONTO, MAIS DO QUE SIMPLES INDIGENTES, TRATA-SE DE REFUGIADOS. É UMA SITUAÇÂO DIFERENTE, MAS QUE EM NADA MUDA A NECESSIDADE DAS FOGUEIRAS PARA OS POLÍTICOS, E ISTO SEM MENOSPREZAR A RESPONSABILIDADE DO POVO, VEJA-SE O POST SEGUINTE, AQUI.
Rui Pereira entregou Autorizações de Residência - 30-09-2008 17:37:29
O Ministro da Administração Interna entregou, hoje, no Centro de Português para os Refugiados, na Bobadela, Títulos (autorizações) de Residência a uma família iraquiana composta por 5 pessoas (pai, mãe e 3 filhos menores). Esta família veio para Portugal, chegada da Síria onde se encontrava desde Novembro de 2007, no passado dia 22 de Setembro.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reconheceu a esta família o estatuto de refugiado em 26 de Dezembro de 2007. Os critérios de elegibilidade do ACNUR foram: sobreviventes de violência e tortura com necessidade de protecção legal e física.
Rui Pereira entregou Autorizações de Residência - 30-09-2008 17:37:29
O Ministro da Administração Interna entregou, hoje, no Centro de Português para os Refugiados, na Bobadela, Títulos (autorizações) de Residência a uma família iraquiana composta por 5 pessoas (pai, mãe e 3 filhos menores). Esta família veio para Portugal, chegada da Síria onde se encontrava desde Novembro de 2007, no passado dia 22 de Setembro.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) reconheceu a esta família o estatuto de refugiado em 26 de Dezembro de 2007. Os critérios de elegibilidade do ACNUR foram: sobreviventes de violência e tortura com necessidade de protecção legal e física.
12 comentários:
Calma não os queime!...
Quem paga... somos nós.
A Luz A Sombra
Ahh, pois é. depois tinhamos a factura da energia para pagar...
:\
Francisco
Um Bom Ano de 2010, com saúde e o que mais desejar!
Quanto ao texto do seu post, até me arrepiei, não pelos instrumentos de tortura, mas por essa "caridade" que a ser verdade é uma porra muito grande!!!
É para não me irritar mais com estas coisas que mal vejo TV. Sabe, é que sinto que a comunicação social nos desinforma mais do que informa.
Amigo, também tenho que respirar fundo muitas vezes para ver se consigo andar com o barco para a frente sem explodir. Mas é tão difícil!
Um abraço
Esperança
Atenção, é preciso ter em conta um pormenor importante: muitas notícias que circulam por aí são fabricadas com o propósito de favorecer ou desfavorecer os governos. Neste caso, penso que esta é uma notícia absolutamente fabricada. Que governo se atreveria a cometer tal atropelo ao bom-senso?
Não posso acreditar em tal descalabro! Seria demasiado mau.
Pois, Isabel, eu estava de costas para a TV e as uns 5 metros. Só não tenho a certeza da nacionalidade da família e o grau de conforto da casa, quanto ao resto ouvi bem.
É assim mesmo. Palavras para quê? São os nossos políticos, humanistas.
Oh Esperança, se não existisses, o que seria de nós!
hehehe...
Saúde, e BOM 2010
O Francisco não mencionou qual dos canais de TV deu essa notícia (eu sou devoradora dos telejornais de apenas dois canais e não ouvi essa). Se souber, diga, que eu talvez possa saber se a notícia foi forjada ou não.
Isabel, Já acrescentei dados ao post.
Nesta perspectiva de refugiados tudo muda. No tempo de Salazar alguns países também acolheram os nossos refugiados. Existe uma convenção (e muito bem). Ponho-me no lugar dessas pessoas e penso...
Sem dúvida, Isabel. Eu também me posso colocar no lugar dessas pessoas mas, antes, há o lugar dos muitos portugueses que se encontram em situação crítica de sobrevivência. Há os inúmeros compatriotas nossos na miséria. Eis um bom exercício, que também podemos fazer para despertar consciências.
Mesmo concordando com o humanismo do gesto que socorre refugiados, não retiro uma vírgula ao que escrevi. Num país com os problemas do nosso e em que boa parte desses problemas foi criada pela desonestidade e incompetência dos próprios políticos, fazer caridade aos de fora não passa de hipocrisia e continuada impostura. A mim já não me enganam.
Posso até concordar consigo, em parte, mas lembre-se que há compromissos entre governos que não podem ser recusados. Quanto à pobreza e4m Portugal, ela existe, sim, porém muita dessa pobreza é enganosa. Enquanto fui jornalista (de intervenção, de investigação e de causas) vi coisas que me indignaram, e ainda indignam, pela trafulhice que o povo faz, por exemplo, para ganhar uma casa camarária. Depois é ver os bons carros à porta das casas dos bairros sociais. Mas há muito mais. A verdadeira pobreza não se mostra. E é essa que deve ser ajudada. Ouytro dia, numa reportagem, vi uma mulher a falar na sua "extrema pobreza" e no dinheiro que não tinha para dar de comer aos filhos, e deixou filmar a sua barraca. Dentro da barraca, o operador e câmara fixou-a na boa televisão que estava na sala, logada no canal Odisseia. Sem palavras.
O meu texto saiu com alguns erros. Peço desculpa. É da pressa e da não revisão final. Mas percebe-se o que quero dizer.
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