tudo prá lavagem

«HAVENDO DE RESULTAR DESTA LUSITANIA MILENAR, E DO POVO QUE A COMPÕE UM DESÍGNIO DE GRANDEZA QUE A TODOS FARTE E A NENHUM DÊ POBREZA, AQUI SE ESTABELECE A CLÁUSULA QUE CONDUZ À PERFEIÇÃO DE UMA, E PERPETUIDADE DA OUTRA.
QUE SE LAVEM AS CABEÇAS!»


«Manda quem pode e o Povo, que se lavem todas as cabeças desta república, por fim de pensarem melhor e, assim, rejeitarem a liderança de corruptos, incompetentes e mentirosos»

4 comentários:

David R. Oliveira disse...

e depois era acusado por atentado ecológico. Desculpe mas tem ideias que são completamente abstusas.Passou-lhe por um instante que fosse a poluição que resultaria dessa barrela???
Veja lá se em vez de pensar nos prós pensa tb. nos contras.
Abraço
David Oliveira

francisco disse...

epa, esqueci-me do lobby eco-ambiental - essa malta que defende a lingerie comestível. Nem me passou pela cabeça que esta lavagem também iria afectar o habitat dos piolhos e lêndeas.

;)

Abraço

David R. Oliveira disse...

esqueci-me - esqueço sempre - de rever o que escrevi (e logo consigo que sabe escrever)e ficaram aí umas asneiras:abstusas deveria ser abstrusas e "Passou-lhe por um instante que fosse a poluição que resultaria dessa barrela???" e deveria ter ficado "passou-lhe pela cabeça por um instante que fosse ..."
Faça o favor de registar (para futuro) que comigo aparecem muitos erros e omissões deste tipo; vírgulas fora do lugar ou em falta, também. Que me sejam relevadas tais falhas. Há quem antes antes de ditar faça a respectiva revisão ou escreve no papelinho e depois edita. Não faço uma coisa nem outra. Não há perfeição, né?!
Abraço
David Oliveira

francisco disse...

Hehehe… brinca, de novo, pois bem demonstra atenção e cuidado com a forma do que publica no seu blogue e, tal como eu, não atribui importância especial a essa falta de atenção com a escrita nas caixas de comentários. Também não revejo comentários breves. E se sair com erro ou gralha, quero lá saber. Só vbolto atrás se o erro comprometer a interpretação do escrito.

Permita-me tecer uma consideração sobre esta sua afirmação: “(e logo consigo que sabe escrever)”. Na minha perspectiva: eu quero é saber escrever.

Quase tudo o que escrevo, dos artigos de conteúdo mais cuidado às picardias e ironias que insiro nos blogues submete-se a este desígnio da aprendizagem da escrita. E melhora-se com a prática.

Sou fotógrafo - embora por razões de curiosidade e disciplina intelectual vá caminhando muito lentamente na prossecução de um curso, que por acaso é História mas poderia ser Literatura, Antropologia ou Filosofia -, porém, a imagem pouco me alicia, sobretudo hoje, com a possibilidade de se criar facilmente imagens digitais de grande impacto ou realizar acidentalmente fotografias surpreendentes. Desafio, para mim, é atingir um nível formal de escrita semelhante ao dos escritores que gosto de ler. Desafio, é transmitir em palavras aquilo que vejo ou sinto, sem recorrer a construções artísticas subjectivas, dúbias, como acontece com muita arte contemporânea e muita Fotografia. Rejeitemos de vez essa falácia: “UMA IMAGEM VALE POR MIL PALAVRAS”.

Ninguém escreve um excelente texto juntando palavras ao acaso. Ou domina a forma, e tem algo interessante para dizer, ou não cria nada de jeito. E isto leva-nos no âmago da “boa escrita” e do “escrever bem”: sem conteúdo, nenhuma escrita poderá ser verdadeiramente boa, sem esse requisito preenchido nunca se poderá dizer de alguém, que escreve bem. Mas eu não tenho essa preocupação. Fico-me pela forma. Escrevo, quero escrever melhor, mas não quero ser escritor.

Abraço.