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Sobre o congresso do PSD, registo a imbecilidade da aprovação de uma norma que prevê a penalização dos militantes que profiram críticas à liderança do partido no período dos 60 dias que antecedem as eleições. Pergunto-me se vão expulsar o Marcelo Rebelo de Sousa quando ele cascar na liderança, nos seus comentários televisivos, e questiono-me acerca dos conteúdos das campanhas eleitorais que, forçosamente, decorrerão dentro desse período temporal. Não é o Pedro Santana Lopes que anda mal, mas sim os congressistas que o tomam a sério, não percebendo que ele é apenas uma personagem engraçada.
Continuo a repetir, hoje, o mesmo que respondi há uns doze ou treze anos a um amigo simpatizante do PC, que me acusava de ter ingressado no Partido dos Ricos. Na realidade, ao ingressar no PSD descobri que há por lá mais pobres do que ricos. Pobres de espírito, misturados com gente honesta, trabalhadora e pagadora de impostos, empreendedores daqueles que costumam enformar o tecido vivo de um país dinâmico. Daquela gente que sente com toda a violência o efeito nefasto, para o país, das governações do PS.
No resto, pareceu-me um congresso igual aos anteriores.
Mesdames et messieurs: Rien ne vas plus!

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