A democracia portuguesa na Wikimérdia
Democracia portuguesa – é um luxuoso sistema político que permite o florescimento da corrupção e a oportunidade de qualquer cidadão integrar um dos bandos de chulos que vivem à conta do erário público sem nada produzir. Muitos destes chulos acolhem-se sob a capa dos partidos políticos e integram instituições esotéricas e filantrópicas, para além de pertencerem a dezenas de associações cívicas, culturais, desportivas, etc.
Estes agentes da dita democracia são seus acérrimos defensores porque quando a democracia que construíram é atacada, são os seus interesses pessoais que correm risco.
Paralelamente, a democracia portuguesa tem permitido ao cidadão comum expressar-se mais ou menos livremente, ainda que nalguns casos se arrisque a retaliações no emprego, situação que tem vindo a agravar-se mercê da sanha persecutória do actual governo que tenta, sob o pretexto do exercício da autoridade e da responsabilização, coarctar os poucos e caros benefícios – por isso luxuosos –, que o povo paga pela democracia em curso. É um daqueles casos de comercialização de um produto enganador, em que a publicidade não corresponde ao conteúdo.
Este status quo é defendido pelo PS, PSD e CDS, suspeitando-se que a ascensão ao poder da ala esquerda do espectro político não concorreria com diferença substancial para a situação da vida política portuguesa, quer porque a contaminação do vírus da corrupção é um facto incontornável, quer porque aos pequenos partidos colocados em posição de governar, acorreria imediatamente um punhado de oportunistas sistémicos.
A democracia portuguesa espelha, pois, a própria natureza do povo português, feio, porco e mau. Um povo incapaz de se disciplinar, organizar e exercer com honestidade e civismo as obrigações que o exercício da genuína cidadania e a construção de uma verdadeira democracia exigem.
Aqui fica um cheirinho da nossa democracia. E aqui também.
Aqui fica um cheirinho da nossa democracia. E aqui também.
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