Um estudo feito para o Ministério da Educação concluiu que os alunos portugueses têm dificuldade em escrever, raciocinar e resolver problemas mais complexos. E a maior dificuldade reside em expressar as suas ideias, bem como os conhecimentos que adquiriram nas aulas. Por outro lado, o estudo demonstra que os alunos não dominam os conceitos, manifestam completa falta de rigor científico, e apresentam imensas dificuldades na interpretação de textos. A construção de textos explicativos com frases coerentes é uma das outras dificuldades principais dos alunos portugueses. Nas disciplinas que envolvem operações aritméticas só conseguem resolver os exercícios de cálculos elementares.
Nada de surpreendente se retira deste estudo sabendo-se, por exemplo, que no acesso à Ordem dos Engenheiros reprovam, anualmente, cerca de 50% dos candidatos. Uma entrevista televisiva realizada à porta do IST, vai para 4 ou 5 anos, revelava que a maioria dos estudantes desse reputado estabelecimento de ensino superior, entrevistados no momento, não dominavam a tradicional tabuada (refira-se que existem vários países orientais onde os alunos dominam o cálculo até à tabuada dos 12).
Eis, pois, o sucesso do ensino em Portugal no final da primeira década do novo milénio. Um ensino que forma “só cretinos”. Com a revolução dos cravos deixou de haver Instrução, com Sócrates deixou de haver Educação. O que temos é uma anedota de Ensino. Uma escola que prepara imbecis incapazes de raciocinar. Não é pois de admirar que se registem casos de teses de doutoramento plagiadas; alarves com mestrado, iletrados licenciados e analfabetos diplomados pelo “novo oportunismo” do falso engenheiro, e emplastro político, José Sócrates.
Portugal era coitadinho, meio atrasado, provinciano e adiado. Hoje, está repartido entre uma alcateia de pulhas - que saqueiam o erário público e o privado, sangrando o contribuinte e destruindo a empreendedora classe média -, e a massa anónima de pobres de espírito que constituem a maioria do eleitorado envelhecido, ou mentalmente letárgico, deste país. No meio, entalados, sobrevivem uns tantos lúcidos sem capacidade real para reagir eficazmente contra o estado a que isto chegou. Resta-lhes emigrar ou morrer, para que o país alcance a formatação normalizada e o registo universal de mediocridade que o escabroso engenheiro lhe imprimiu.
Nestas circunstâncias, onde reside a esperança e como se pode esperar recuperar dos males que nos afrontam? Obviamente, 2011 será pior do que 2010 e os anos seguintes continuarão essa descida aos infernos, conduzidos pela mão das pessoas mais incapazes e menos honestas que este país produziu nas últimas décadas. Eis os possíveis, mas sombrios, augúrios para este princípio de ano. E o resto é Fé, e negação da Razão. Nada mais.
Ide, jovens, mandai o país à merda e ide refazer a vida algures, longe destes torpes velhacos e mafiosos que nos governam mediocremente mas que se governam, a si, principescamente.
*excepções à parte, obviamente
1 comentário:
Chico!
Bom...
(quero eu dizer... mal!)
Mas, se calhar...
é melhor ser burro... que camelo
(aqui no sul)
como queria um famoso ministro!
Rs rs rs...
Bom Ano (ao menos de cogumelos...)
para você!
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