A guerra luso-holandesa foi um conflito que opôs as forças holandesas ao império português entre 1595 e 1663, erradamente considerada como primeiro conflito à escala planetária. Embora tendo-se desenvolvido em todos os mares do mundo não envolveu todas as potências de então. Tal classificação exagerada resulta da visão deformada, própria da historiografia nacionalista, que durante séculos fez escola entre nós, à imagem do que aconteceu noutros países.
O conflito caracterizou-se, principalmente, pelo assalto das companhias coloniais holandesas (Companhia Holandesa das Índias Orientais e Companhia Holandesa das Índias Ocidentais) aos territórios do império português nas Américas, África, Índia e extremo oriente. O conflito teve fraca relação com a tensão que se vivia então na Europa, tendo sido despoletado com o objectivo expresso de construir um império colonial holandês. Como resultado, Portugal perdeu o domínio do oriente.
Não se trata, pois, e ao contrário do que afirmam alguns autores, do primeiro conflito mundial, porque nele não tomou parte o Império Otomano, nem a Polónia, nem a Rússia, tampouco qualquer dos reinos escandinavos – julgo, até, que o envolvimento do Sacro-Império Romano-Germânico, se é que o podemos considerar como unidade operante para além das potências já nomeadas, apenas terá recolhido a simpatia devida entre Habsburgos.
Se quisermos eleger um primeiro conflito mundial – anterior à I Grande Guerra - que verdadeiramente se tenha desenrolado à escala planetária e envolvido todos os grandes impérios e reinos, então a escolha deverá recair sobre a Guerra dos Sete Anos que decorreu de 1756 a 1763 e opôs duas grandes coalizões: de um lado a França, a Áustria e seus aliados (Saxónia, Rússia, Suécia e Espanha); e do outro lado a Inglaterra, Portugal, a Prússia e o Principado de Hannover. Combateu-se em todos os mares e em todos os continentes. Para além de ser considerado, por muitos, como o primeiro conflito de carácter mundial, o seu resultado é apontado como o momento da História que inaugura a era moderna (outra questão discutível, certamente).
O conflito caracterizou-se, principalmente, pelo assalto das companhias coloniais holandesas (Companhia Holandesa das Índias Orientais e Companhia Holandesa das Índias Ocidentais) aos territórios do império português nas Américas, África, Índia e extremo oriente. O conflito teve fraca relação com a tensão que se vivia então na Europa, tendo sido despoletado com o objectivo expresso de construir um império colonial holandês. Como resultado, Portugal perdeu o domínio do oriente.
Não se trata, pois, e ao contrário do que afirmam alguns autores, do primeiro conflito mundial, porque nele não tomou parte o Império Otomano, nem a Polónia, nem a Rússia, tampouco qualquer dos reinos escandinavos – julgo, até, que o envolvimento do Sacro-Império Romano-Germânico, se é que o podemos considerar como unidade operante para além das potências já nomeadas, apenas terá recolhido a simpatia devida entre Habsburgos.
Se quisermos eleger um primeiro conflito mundial – anterior à I Grande Guerra - que verdadeiramente se tenha desenrolado à escala planetária e envolvido todos os grandes impérios e reinos, então a escolha deverá recair sobre a Guerra dos Sete Anos que decorreu de 1756 a 1763 e opôs duas grandes coalizões: de um lado a França, a Áustria e seus aliados (Saxónia, Rússia, Suécia e Espanha); e do outro lado a Inglaterra, Portugal, a Prússia e o Principado de Hannover. Combateu-se em todos os mares e em todos os continentes. Para além de ser considerado, por muitos, como o primeiro conflito de carácter mundial, o seu resultado é apontado como o momento da História que inaugura a era moderna (outra questão discutível, certamente).
Sem comentários:
Enviar um comentário