Qual é a diária, para hoje?

a mão vermelha tudo absorve exaurindo riquezas e energias

Quando o PS governa a sua máquina propagandística reforça a ficção de tratar-se de um governo de esquerda, liberal, preocupado com a produtividade e competitividade do país e dos seus agentes económicos, com a educação, com a segurança do cidadão, atento aos problemas sociais da indigência, da exclusão, das minorias, dos idosos, dos trabalhadores, das criancinhas (tenras ou rijas). Ora, nada mais falso do que isso. Os governos do PS sempre foram um “esquema” mafioso para o controlo da vida nacional (veja-se como até a nível de qualquer vila ou bairro os socialistas procuram avidamente o domínio generalizado das instituições da sociedade civil: associações e clubes de cariz recreativo, cultural, desportivo, de solidariedade, etc.).

O Estado, na mão dos socialistas vai sempre mais longe no controlo económico sobre o cidadão e, sobretudo, sobre as pequenas empresas. É um Estado que incorpora na sua praxis posturas estalinistas e fascistas (se exercesse o mesmo tipo de controlo sobre as grandes empresas e grupos económicos aproximar-se-ia mais do padrão estalinista).

O Estado PS, em Portugal, suga os contribuintes para poder criar uma enorme rede clientelar (dependentes de subsídios, cargos, encomendas de bens e serviços e tudo o mais que movimente verbas do erário público). Mas não é só o PS que possui uma classe de “profissionais” da política. Outras forças já foram contaminadas por esta cultura do socialismo europeu que o PS representa, e executa, em Portugal. Na orla do seu exército de políticos corruptíveis medram exemplares de outras forças políticas que, de tempos a tempos, dão um arzinho da sua graça como bons alunos dessa escola mafiosa que é o Partido Socialista. O cancro tende a espalhar-se e a contaminar o corpo saudável, sabemos disso.

E é essa classe de políticos que governam e legislam, negociando influências e decisões, sobre o resto que é o povo, transformado numa amálgama de ociosos, indigentes e preguiçosos (uns que não encontram ocupação, outros que já não podem produzir e outros, ainda, que não querem fazer nada) ao lado dos pequenos comerciantes, investidores e empreendedores de vária índole que, no seu conjunto, têm sido o motor que mantém o país a funcionar. Convém referenciar, ainda, a riqueza aparente e a riqueza ilícita: a primeira veio dos investimentos e dos empréstimos da Comunidade e da União, e das actividades ligadas ao betão/alcatrão; e a segunda da lavagem de capitais e outras operações financeiras clandestinas operadas em território nacional com ligação a paraísos fiscais.

Porque este país não possui fileira industrial digna desse nome, nem riquezas geológicas para explorar, nem terrenos com aptidão agrícola para grandes culturas. E porque, exceptuando o caso da viticultura, nenhuma outra agricultura especializada foi apoiada (não é com subsídios que se apoia, é com instrução, incentivos e acompanhamento técnico permanente); tal como as pescas que entrando num declínio natural por via da redução dos stocks de espécies, viram esse declínio fortemente acentuado mercê das directivas da Comunidade Europeia, que Portugal abraçou com ligeireza, celeridade e leviandade (incidindo sobre redução das frotas e das quotas de pesca). Por tudo isso concluímos que não temos mais do que paisagem e clima para vender.

Nestas circunstâncias, o pesado Estado, criado e engordado segundo o modelo do PS (porque exerceu o poder durante mais tempo, quer nos governos quer nas ruas ao lado dos sindicatos, quando não era governo - condicionando então a governação do PSD e a concretização de reformas que era importante realizar).

Criando Leis à medida dos seus interesses, e manipulando os tribunais, eis o chicote eficiente que os socialistas criaram para submeter a plebe. Liberdade, não existe. Existe, sim, uma libertinagem instituída, filha de conceitos sociais absurdos que defendem o criminoso e punem o cidadão cumpridor. Existe, sim, falta de responsabilidade e de responsabilização dos eleitos e dos administradores das coisas públicas; e uma gritante falta de justiça que assusta os indígenas e os potenciais investidores de fora; e um ensino de pernas para o ar que promove a mediocridade e dificulta a progressão dos que verdadeiramente possuem mérito. Eis o Portugal do início do séc. XXI, no final de seis anos da pior governação de que há memória. Dizer que a esperança é a última coisa a morrer não serve de consolação porque deixa no ar a ideia de que antes dela morreremos todos e, no entanto, nada muda.

- Vamos a contas. Senhores credores, quanto é que tenho de pagar hoje, daquela dívida criada, mantida, engordada, e fomentada pelos políticos do meu país?

5 comentários:

Anónimo disse...

Cartas de amor é?

ANTON

francisco disse...

Naa... é só aviso à navegação para barcos amigos. Dos outros nem valia a pena andar a repetir esta ladaínha... é tempo perdido.
Ainda não paraste?

Anónimo disse...

notícia de 19/06/2011 09:58:00

O ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais afirmou sexta-feira à noite, no Porto, que "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas".

Rui.

Anónimo disse...

"Uma das maneiras mais simples de combater a corrupção é não votar em determinados candidatos", diz Luís de Sousa, professor do ISCTE e autor de um estudo que revela que quase 90% da corrupção participada envolve os órgãos de poder local: 68,9% dos crimes de corrupção passiva são cometidos nas câmaras municipais, 15,6% nas empresas municipais e 4,4% nas freguesias.

Lena disse...

Gosto do blogue.
O que li é o espelho do que se está a passar em Vila do Bispo.
Esperemos que por pouco tempo e que esses trafulhas comecem a ver o Sol aos quadradinhos brevemente.
Continuação do bom trabalho.
Dê uma olhadela neste blogue. Vale a pena explorar e ver o que ali se está a passar (incluindo muro de Sousa Cintra)uma vergonha nacional.

http://menosepiornaviladobispo.blogspot.com/