O regresso das maminhas

Durante mais de 20 mil anos exibiram as suas apetitosas maminhas, esses apêndices estéticos, fisicamente tão atraentes, nutritivos, e fautores de profundas reflexões existenciais tal como esfuziantes devaneios metafísicos. Subitamente, aí por finais dos anos 80 do séc. XX, desapareceram de cena como que erradicadas por decreto tirânico. E, sem elas, o nosso mundo ficou mais pobre.
Mas hoje, aleluia! Hoje, voltei a encontrá-las, assim bem definidas na sua forma que sugere parábolas desenhadas no espaço, projectando-se para além do corpo primordial como se este fosse o âmago do Universo, e tal visão foi como uma epifania redentora. Ah, meu belo papo-seco com maminhas, a saudade que eu tinha de ti só equivale à que tu, da minha ávida boca, também tinhas. 
Em breve, numa padaria perto de si, o papo-seco com maminhas.



2 comentários:

TheOldMan disse...

As minhas preces foram ouvidas, Francisco.

"Blog Gratias"!

;-))

francisco disse...

Blog seja lavado!