De há alguns anos a esta parte (que raio de expressão), reduzi as exigências éticas, concentrando-me nos requisitos da estética. Encontro-me, ainda, numa fase em que as entendo antagónicas. E nem faço ideia se alguma vez as conseguirei conciliar. Mas não há dúvida nenhuma que os imperativos estéticos são mais recompensadores, mesmo a nível mental, do que os valores éticos. Será isto uma consequência, uma manifestação, desta sociedade da aparência e do materialismo, que submete a todo o momento a substância, o conteúdo, o valor moral? Ou trata-se apenas da eterna disputa entre o Bom e o Belo?
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