o mundo ideal
«Cada vez que ligo a televisão, as telenovelas, concursos imbecis e imbecilizantes, big-brothers e quejandos, Maya's e demais vendedores de banha da cobra, fazem-me pensar na sociedade retratada em Fahrenheit 451. A diferença essencial é que não é necessário queimar livros, estes colectam pó nas prateleiras das livrarias, com excepções que são muitas vezes instrumentos que cumprem a mesma função dos «bombeiros» do mundo de Bradbury: a construção de um mundo «ideal» onde ser acéfalo e ignorante constitui a mais prezada virtude... »
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3 comentários:
velha é a discussão sobre se lemos muito ou pouco, se compramos livros ou se lemos os dos amigos generosos... o que eu não quero é ser transformada em bolachinha verde (ou de outra cor, já agora) quado 'bater a bota', para servir de aperitivo (coitada de mim, tenho pouca sustância!) a um gajo qualquer que ganhou o direito a um naco... especial (ah, pois!, comigo é assim)
troquei os filmes à meada: o das bolachas que outrora eram gente é «Soilent green», que (também) denuncia o desrespeito pelos valores humanos, de que a cultura, livresca ou... , será um dos fundamentais
Mas, certamente, quando falamos em Cultura não falamos dos maus exemplos ou, melhor, daquilo que nem é exemplo de cultura, ainda que possua uns adesivos que assim o/a identifiquem. Os livros não podem deixar de refelectir a sociedade que vivemos. Também os há maus, também os há (e se há) como se de pacotinhos de green soilent (em tirinhas estaladiças), se tratassem. É natural, numa sociedade que inventou que tudo se compra e vende. Que tudo deve ser para comprar e vender. Mas não é disso que falamos, não é disso que quero falar quando falo em Cultura ou em Livros.
Comprei hoje o "Camilo Broca" do Mário Claúdio. Assim que terminar "A Voz da Terra" do Miguel Real, darei resposta à curiosidade que este escritor me tem suscitado. É cultura, ler o que estes senhores escrevem? Pensoq ue sim, mas não é issoq ue importa. Importa é a atitude cultural de querer conhecer. Essa, é cultura.
;)
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