defraudando o ser religioso

foto: "Maria Madalena", de efe


Mais facilmente respeito o que é partilhado/praticado por poucos do que o que é partilhado/praticado por muitos. Os poucos, representam menor perigo. Porque esse respeito não é conquistado nem atribuído, é imposto ou resulta de um acto de submissão.
Durante muito tempo respeitei, pensando que o fazia por razões éticas. Quando percebi que o fazia por submissão, submissão ao poder das massas, reflecti sobre o assunto e conclui que, se respeitava a religião por esta ser praticada por muitas pessoas, também teria que respeitar coisas como o nazismo e qualquer tipo de ditadura. Hoje, já não respeito.
Olhando para o que tenho vindo a aprender, não posso respeitar. E então a religião Católica, o maior embuste religioso e social que o Ocidente conheceu. Não esqueço que atearam fogueiras e, pior, mantiveram sociedades inteiras no obscurantismo e no mais miserável arcaísmo político-social (basta ver a diferença dos países que viveram e adoptaram a Reforma).
A nível religioso não passa de um embuste em que até os fundamentos sagrados foram plagiar aos antigos egípcios (a Santíssima Trindade, a ideia monoteísta, etc - aspectos já ensaiados por outras civilizações antes que Moisés largasse os cueiros). Bardamerda para todas as religiões que pregam a intervenção da Providência Divina e a necessária Resignação dos pobres, desprotegidos, expoliados e maltratados.
Não esqueço o puxão de orelhas que João Paulo II foi dar, no Brasil, aos sacerdotes que reclamavam mais Teologia da Libertação (o Cristianismo a favor dos Excluídos), proibindo-os de exercer cargos políticos (deixando para os corruptos profissionais a gestão da res-pública (?)). Não esqueço estas velhaquices que se fazem a coberto de quem prega o amor pelo próximo.
"...uma religião em que a divindade deixou morrer o seu (alegado) filho por uma questão de marketing, e detentora de um historial de séculos de intolerância, não será a mais indicada para nos pregar a paz e o amor pelo próximo..." - TheOldMan
Eis-nos na Fotografia de Intervenção. Na imagem portadora de mensagem (ainda que a imagem tenha sido, ao longo da história, construída para a massa submetida – Humberto Eco)


(de: comentários inseridos em fotos no CanalFoto em Setembro 2007)

2 comentários:

Anónimo disse...

Você arrisca-se a ser excomungado... Cuidado...

Anónimo disse...

bom comeco