Mais um pequeno exercício de verborreia


Vivemos, hoje, no tempo da Arte. No tempo da acção simbólica. Da acção criativa que busca a totalidade. Nunca dedicamos tanto tempo e atenção à arte como agora. E nunca, antes, tantos participaram na criação artística, como hoje.
Uma dessas manifestações é a Banda Desenhada, ou histórias em quadrinhos. Essa arte sequencial - proposta de síntese entre imagens e textos - despertam a atenção pelo ritmo que conseguem transmitir e, sobretudo, pela "permanência" que a evolução do enredo encontra na continuidade/repetição da matriz iconográfica adoptada.
Tanto a noção de “arte" como a ideia de “artista" são intuições relativamente modernas. Coitado do homem primitivo.


4 comentários:

Unknown disse...

eu não lamento o tipo primitivo, até porque ele também fez a sua BD, nas pinturas que representavam a sucessão de momentos de caça; ele não teve de aguentar o snobismo de muitos pseudo-artistas que me afrontam com o nariz empinado - ou, se o tipo tivesse como vizinho um qualquer criativo de pacotilha, resolvia o assunto à paulada

manual de cínicos: «Nós não permitimos que a palavra 'artista' seja usada no nosso estúdio. Se alguém começa a ser artista, é despedido.» (Walt Disney)
(diz-me lá se isto não é a loucura do bom senso!)

éf disse...

Sim, completa loucura desse tal "bom senso" (o qual eu não considero "bom" coisa nenhuma).
Será mais a loucura do materialismo, materializado na realidade dessa fábrica de dólares que é a Disney.


quanto ao conteúdo do texto, atenção ao título.

Fátima Santos disse...

ora viva! passei aqui e depois li-te e achei piada...e aqui deixo
Um abraço, Francisco!
(para quando uma jantarada?!)

éf disse...

pois... ai por um dia destes temos que alinhavar mais uma jantarada.

;)