Cortar aos bocados uma galinha gorda, levar ao fogo brando, com duas colheres de sopa de banha, algumas fatias de toucinho e um pouco de salsa, umas folhinhas de hortelã, sal e uma cebola bem grande.
Abafar e deixar dourar, mexendo de vez em quando. Cobrir a galinha com água suficiente para cozê-la. Estando quase cozida, juntar cebola verde, salsa, açafrão e hortelã, picando tudo bem miudinho e deitar na panela. Logo que a galinha esteja cozida, juntar quatro gemas de ovo batidas. Numa travessa funda, forrada com fatias de pão, despejar por cima a galinha.
Abafar e deixar dourar, mexendo de vez em quando. Cobrir a galinha com água suficiente para cozê-la. Estando quase cozida, juntar cebola verde, salsa, açafrão e hortelã, picando tudo bem miudinho e deitar na panela. Logo que a galinha esteja cozida, juntar quatro gemas de ovo batidas. Numa travessa funda, forrada com fatias de pão, despejar por cima a galinha.
2 comentários:
Na minha terra chama-se galinha pedrês. Eram criadas em liberdade, pelos campos, reforçando-se a dieta com legumes e milho. Uma canja dessas aves servia de remédio para inúmeras maleitas e as mulheres recuperavam dos penosos trabalhos de parto com uma dieta à base de caldos e carne da capoeira.
Fez-me crescer água na boca...
Um abraço
Caro Eira-Velha, a forma como redigi o texto conduz a má interpretação do mesmo. De facto a galinha viva também é por cá conhecida como galinha pedrês. O título refere-se à receita gastronómica e não ao bicho vivo.
Aproveito para dizer que tendo encaminhado anteontem esta, e outras receitas da cozinha quinhentista, para um restaurante local, fui hoje deglutir a galinha mourisca e devo dizer que estava deliciosa. De aspecto parece galinha de caril, mas essa especiaria não entra no prato que, porém, arregimenta uma panóplia considerável de ervas aromáticas.
A receita confeccionada não foi exactamente a que postei aqui, mas sim umas das duas variantes que a colecção de receitas inclui. Mas vale a pena experimentar.
Saúde, e um abraço.
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