O canalizador tinha comprado um automóvel que, desconfiara, teria sido roubado a um estrangeiro um par de anos antes. Sem documentos, apenas o queria para retirar peças para o seu, de modelo igual mas mais velho. Dois dias depois do negócio recebeu uma carta do Tribunal e de imediato apressou-se a atirar o carro por uma ribanceira, direito às águas revoltas do Atlântico. Regressado a casa, abriu o envelope e leu as breves linhas que lhe solicitavam um orçamento de reparação da canalização dos sanitários públicos do Tribunal.
1 comentário:
Grande galo.
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