relações. revelações.

«Uma pessoa que desejava construir uma amizade, ainda que não obtendo sucesso, não pode transitar da potencial amizade para o ódio declarado, ou mesmo encapotado. Isto é inteligível, ou nem sequer isso?»

efe in "arautos da bem-querença"

2 comentários:

David R. Oliveira disse...

Inteligível - é. Por exemplo à luz do utilitarismo.Existe um problema que tudo envenena - os termos.
Não se "constrói" uma AMIZADE. Não se "faz" um AMIGO.
Uma amizade "construída" não é AMIZADE.É conhecimento.
Segundo a pureza dos termos. Mas isso não interessa nada: hoje casamento também já é união sob determinadas condições de dois seres do mesmo género.
Eu é que sou quadrado ...afinal, para mim, casal, continua a ser um par de dois animais de géneros diferentes.
Não é grave. E é inteligível. Penso eu de que ...
David

francisco disse...

Caro amigo David, para alguns a ética não é uma atitude evidente, inteligível (provavelmente até será coisa obscura, sei lá). Depois, não interessa se deseja "construir" ou simplesmente "adicionar-se" (n)uma amizade, nem sequer se o interesse, ou móbil, era uma amizade. Importante, é a denúncia deste maniqueísmo cavalgante que toda a gente monta em correria desenfreada: se não é amigo, então é inimigo?!

O mundo maquilha-se para uma grande tragicomédia (ei carago, isto é que foi uma tirada à sapateiro Bandarra, hehehehe)

;)