Estes tipos da «mesa redonda» fazem-me rir, neste caso o/a colunista Filipa Neves, que deu mais um tirinho no pé. Para que corrija, coloco aqui porque fui bloqueado, de novo, na caixa de comentários "cloaca máxima". Diz-se, e escreve-se, "HAVER DUAS LISTAS CANDIDATAS..." e não "Haverem duas listas candidatas...". Aquele "... dirigirem o partido..." também merece revisão, mas agora vou fazer uma pausa porque fiquei cansado de trabalhar tanto, a corrigir um dos erros do texto (afinal de contas sou funcionário público, certo?).
- Ai, e o Tintim é que é analfabeto?
Não assassinem a língua portuguesa s.f.f.
PS: E não precisam agradecer, faz de conta que é revisão subsidiada pela "quêmera".
:p
12 comentários:
Ó meu amigo,
fecharem-lhe a porta quer dizer que não tem V. Exa. razão.
Haverem é o plural de haver.
Assim:
eu havera
tu haveras
ele(a) havera
nós havéramos
vós havéreis(aqui não sei se com acento grave ou agudo mas isso tb. não interessa nada quer dizer, o a(ss)ento está lá)
eles(as)haverem.
E o senhor, que é um ignorante,ainda se dá ao luxo de exibir a sua ignorãncia (também pus a cobrinha porque não tenhoa a certeza se é com cobrinha ou chapelinho)
Abraço
David Oliveira
E agora com o acordo ortográfico, é que vai ser. Cada um escreve como quer. A Língua Mátria morreu. Ou melhor, assassinaram-na.
Ó meu caro David Oliveira.
Fecharam-me a porta antes de eu comentar, certamente incomodados com outro comentário anterior (?).
É verdade que essa forma verbal existe, mas está ali mal aplicada.
É erro: "Haverem duas listas em disputa é coisa estranha." A forma correcta é esta. "Haver duas listas em disputa é coisa estranha."
Meu caro David Oliveira, não deixe que o domínio dos números lhe tolde o discernimento da letras.
Quanto à minha ignorância, sem procurar fazer alarde dela também nunca pretendi ocultá-la. Mas rio-me do esforço que tantos despendem nesse propósito, certamente sem consciência de quão ignorantes são. Não será o caso de Vª Exª, que julgo ser um espírito superior e iluminado, mas é-o de alguns dos articulistas que, neste comentário, veio defender.
Abraço.
Francisco Castelo
PS: coloquei a questão do "haverem" aos entendidos na matéria. Caso esteja enganado, não deixarei de me retratar aqui.
o home não percebeu que és func. público e estavas a ironizar e amandou-te ázortelhas LOL
A sua pergunta:
'Haverem duas listas candidatas a este cargo poderá parecer um sinal...' ou 'Haver duas listas candidatas a este cargo poderá parecer um sinal...'? Qual a forma correcta?
«Haver duas listas candidatas a este cargo poderá parecer um sinal...»
O verbo haver, com o sentido de existir, só se conjuga na 3.ª pessoa do singular. Veja, por favor, as muitas respostas anteriores sobre este tema. É só fazer a pesquisa...
Ciberdúvidas
...........................
Será preciso apresentar exemplos, caro David Oliveira? Os entendidos em língua portuguesa responderam em 40 minutos.
Saúde.
Ó Francisco
em relação ao seu comentário lá no meu sítio deixe que lhe pergunte: "quem disse que eu não percebi que a esse foi o mote?"
E agora sim a sério.
Francisco fico a torcer (mas fiquei com dúvidas) para que tenha percebido que eu não o qualifiquei de ignorante ao tê-lo chamado de ignorante.Pondo de lado que os somos todos e muito.
Às vezes bem quero dar uma piadinha mas a coisa não sai muito bem.
Sabe?! é que eu nada tenho contra "ignorantes". Nada mesmo. Contar os "afectados", os "possidónios", os "pedantes", os "Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda" (essa maravilhosa criatura portuguesa d'antanho tão maravilhosamente descrito por CCB - morgados de não sei quantos que por aí pululam enfim, contra cretinos que de tanto o serem não conseguem discernir da sua mais absoluta e intrínseca ignorância.
Receba um abraço
David Oliveira
Francisco
eu apenas fiz uma transcrição utilizando o termo utilizado pelos outros.
Eh pá!
David Oliveira
P.S.: como bem sabe o meu amigo eu não, nunca, falo com anónimos.
Caro David Oliveira, este blogue, bem como os meus posts e comentários, roçam muito as "private-jokes" e as mensagens muito dirigidas, o que aliado ao meu carácter provocador, inconsequente e diletante gera situações propícias à ocorrência de confusões. Daí, eu achar que incorro, frequentemente, no risco de confundir/baralhar algum dos meus poucos leitores. No entanto, prossigo, porque este tipo de conteúdo faz parte do desígnio do blogue.
Este meio de comunicar, feito de escrita quase telegráfica, não permite intuir na perfeição, acerca das intenções de cada um de nós quando discursa/escreve (falta a riqueza da oralidade a expressão facial, o movimento, etc), daí ter, efectivamente, entendido que me apodava de ignorante. O que, em todo o caso, não considero grave, pois se há coisa que eu próprio denuncio (ver no texto da coluna lateral) é justamente, o facto de reconhecer que nunca deixei de vegetar no pântano da mediocridade que este país cultiva - como cágados numa lagoa de decantação de águas residuais, há uns tantos que conseguem manter o pescoço completamente de fora e outros, talvez como eu, que o conseguem fazer apenas de vez em quando... hehehe (que raio de imagem esta), e claro, há os que vivem nas profundezas.
Em todo o caso, e mesmo que me apodasse de ignorante eu não deixaria de sentir admiração pela sua capacidade de análise, pelo que escreve e como escreve, e por um outro aspecto que, sem o conhecer pessoalmente, o julgo detentor: honestidade intelectual. São qualidades que admiro – enfim, outros admirarão as capacidades dos jogadores de futebol. E claro que não é caso único. Por exemplo, embora não me reveja minimamente nas posições políticas do senhor Eduardo Pitta , não deixo de reconhecer o enorme mérito da sua crítica literária. Por isso, também o leio.
Peço desculpa se entendi erradamente, e já vi que sim. Mas deixe estar, os erros também fazem história. Aprendemos com eles. Ficam aqui.
Um abraço.
Saúde.
Para além de não compreender o comentário do anónimo, também não percebo o porquê do anonimato. Não me vieste ofender, nem atacar, não viste revelar nada de transcendental... porquê o anonimato?
Mas confesso que não percebi essa interpretação do funcionário público, que sou, sim.
E eu que pensei que o David Oliveira estava apenas a "fazer graça" no seu primeiro comentário!
Quanto ao "haverem" obviamente que está mal aplicado. O Francisco tem toda a razão. A nossa Língua Mátria tem destas coisas, mas é linda...
E estava, Isabel. Esqueço que os outros também podem ironizar como eu, e como tenho o David Oliveira em altíssima consideração, caio no erro de que o senhor só pode falar a sério, e nunca gracejar...hehehe... parvoíces minhas, que já ficaram explicadas, aqui e no blogue dele.
Em todo o caso, fica registado, para aprendizagem minha.
Saúde.
Ah!bom! Assim fico mais descansada. É mais bonito quando os "vizinhos" se dão bem e esclarecem tudo.
Um abraço.
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