Totólogia tautológica

Anexo junto à carta

Tenho para mim, com certeza absoluta, que é facto real a quantia exacta retornar de novo a empréstimo temporário, porque o seu critério pessoal foi demasiadamente excessivo, uma propriedade característica que possivelmente poderá ocorrer com qualquer pessoa humana e que não deixará de constituir uma surpresa inesperada que se deve encarar de frente como uma criação nova, de outra alternativa de sintomas indicativos, juntamente com o elo de ligação que resulta de uma escolha opcional. Há anos atrás todos foram unânimes com os detalhes minuciosos, planeando antecipadamente a última versão definitiva que possivelmente poderá ocorrer em duas metades iguais: a 1 e a 2 inclusive, mesmo sendo expressamente proibido comparecer em pessoa para seguir em frente.



Eis uma chuva de pleonasmos ou redundâncias que resultam em vícios da linguagem.

5 comentários:

Kruzes Kanhoto disse...

Inteiramente de acordo e, simultaneamente, de opinião contrária.

David R. Oliveira disse...

Faramalha!... mas, confesso, dessas arengas todas a que me atrai mesmo é a "pessoa humana".Fascina-me! saber das pessoas (humanas).
Do que gostam mesmo é de "falar"; o "dizer" é outro assunto.
Abraço
David Oliveira
Já agora, fiquei de lhe perguntar de quem é o Prefácio dessa sua "História da Origem e Estabelecimento da Inquisição em Portugal"?
dir-lhe-ei depois porque pergunto. Para além da minha curiosidade, curiosa.

francisco disse...

Caro David, a obra não tem prefácio mas sim prólogo (do autor, obviamente), datado de 1852. Esta nona edição, dirigida por David Lopes (1867 – 1942) é já do séc XX mas não se sabe exactamente de quando.
Pode encontrá-la aqui em versão digital
http://purl.pt/12110

David R. Oliveira disse...

Fiz a pergunta porque a que tenho é uma edição da Bertrand com uma Advertência de Vitorino Nemésio de lhe tirar o chapéu e uma Introdução do Prof. Borges de Macedo que é qualquer coisa e depois, claro, a obra c/o Prólogo, etc ... Ora a minha curiosidade era sobre a existência desta ou Introdução, ou Prefácio de alguém, ou ...
Pena! é que o estudo de Borges de Macedo tem 135 páginas.
Boas leituras
Abraço
David Oliveira

francisco disse...

Uma advertência, e do Nemésio, deve ser interessante. Mas nem tempo tenho para ler esta, que é morosa. A escrita do século XIX é como uma imensa calçada à portuguesa que temos de percorrer com maior cautela do que as novas ruas alcatroadas. Mas é apaixonante.