«Agarrem-me, agarrem-me ou parto isto tudo!»

O velhaco já não quer governar, já não dá conta da merda que fez, e faz, neste país. Não quer governar com o orçamento que tem, não quer governar com nenhum orçamento porque nenhum lhe permite gastar à parva, esbanjar como um perdulário tonto, derreter milhões em festanças loucas com distribuição de bodos à maralha, e cabedais chorudos aos amigalhaços e aos beneméritos do partido. O velhaco quer que o tirem de lá ou ele destrói o resto.
Continua a gastar à louca enquanto aperta o garrote aos que trabalham em nome da austeridade imposta pela crise económica internacional. O velhaco aumentou o IVA de muitos produtos alimentares, de 6% para 23%, transformando-os em artigos de luxo enquanto, no mesmo dia, aumentou astronomicamente os salários de administradores de empresas públicas como a Carris, a CP e o Porto de Lisboa. Fê-lo sem vergonha, sem medo, completamente à vontade porque sabe que já não há militares que o deponham, que escorracem o nacional-socialismo que usurpou a democracia portuguesa e nos faz reféns da sua demência.
Agora o velhaco deseja é um governo PSD que carregue às costas o odioso plano de recuperação do país, enquanto o velhaco e os restantes velhacos do seu partido se colocam à sombra da bananeira, gozando o saque que efectuaram durante os últimos 12 anos, talvez usufruindo, ainda, no futuro próximo, das benesses garantidas pelos velhacos que deixam em posição estratégica dentro de institutos e outros apêndices deste estado deformado. O velhaco é velhaco e safa-se porque um terço deste povo é imbecil e outro terço é corrupto ou está na fila tentando sê-lo.

1 comentário:

joshua disse...

Caríssimo, o resumo que é preciso esfregar na cara dos imbecis que deveriam ser interditados de votar imbecilmente.