Mais aldrabices do INE

"CENSOS 2011" - Perigos vários no preenchimento

 

Para além da questão da forma como pretendem diluir e encobrir a situação dos "recibos verdes" e que tem vindo a ser amplamente divulgada, há mais manobras do poder mafioso.
Para que querem saber o nosso NOME e o das pessoas que moram connosco? É um dado estatístico? Não é! Somente é interessante saber o número de pessoas e o seu perfil sócio-económico. Decerto não vão avaliar o número de Antónios, Marias ou Silvas que existem porque isso não interessa para nada.
O NÚMERO DE TELEFONE? Para quê? Estatisticamente só interessa saber se se TEM telefone! Para venderem dados às empresas telefónicas ou para as empresas que nos aparecem a oferecer serviços através do telefone?
E o ENDEREÇO de EMAIL? Para quê? Estatisticamente só interessa saber se se TEM email! Não para depois virem a utilizar para fins menos claros ou comerciais.
A mercantilização tem limites. Os Censos são peças importantes de conhecimento sobre o parque habitacional (por acaso contido nas bases de dados da DG Impostos e a que só os governos tem acesso) ou sobre a realidade socio-económica mas, NÃO PODEM SER UTILIZADOS PARA COLHEITA DE DADOS PESSOAIS, INDIVIDUALIZADOS!
Tanto assim é que o INE não divulga dados se se referirem, por exemplo, a uma ou duas empresas, para manter o sigilo sobre o que seria facilmente identificável
Caso contrário, nós iremos fornecer de borla e descuidadamente, elementos para as bases de dados, por exemplo das  polícias, dos impostos, das Agências Nacionais e Internacionais de Informação ("Serviços Secretos") , dos Bancos, ou da Máfia organizada que vai vender esses dados às organizações de grande consumo e outros que paguem para o efeito.
Recorda-se o caso recente do acordo entre o governo português (neste campo representado pelo inteligente (?) Rui Pereira) com o governo dos EUA, para o fornecimento de dados nossos, tendo como base o combate ao "Terrorismo".
Recorda-se ainda que a Constituição Art.º 41 n.º 3, diz textualmente:
"Ninguém pode ser perguntado por qualquer autoridade acerca das suas convicções ou prática religiosa, salvo para recolha de dados estatísticos não individualmente identificáveis, nem ser prejudicado por se recusar a responder."
Claro está que eles podem reunir elementos das bases de dados existentes , às quais têm acesso e juntar uma porção de dados sobre nós. Mas isso é caro, e nem sempre se coaduna com o mesmo grau de actualização, entre outras questões técnicas e, portanto, torna a coisa menos fiável do que um censo, onde toda a gente é considerada e, no âmbito de um censo a Protecção de Dados não é metida nem achada.
NÃO PREENCHAM ESTES CAMPOS - NOMES, EMAIL, TELEFONE ou, se preferirem, ALDRABEM.
Reprodução de mensagem recebida por correio electrónico, proveniente de fonte fidedigna.

Sem comentários: