Um dia o senhor Sócrates contratou um trabalhador e colocou-o a abrir rasgos na terra. Deu-lhe um horário de trabalho das 8 às 17 horas.
Certo dia observando o trabalho do seu colaborador achou que podia ser melhor aproveitado. Sugeriu-lhe então o seguinte: - Ó amigo, já que você tem duas mãos, com uma mão cava e com a outra vai regando. Olhe, e já agora passa a trabalhar das 7 às 18 horas.
Noutro dia, Sócrates olhou para o seu colaborador e achou-o ainda pouco produtivo, então sugeriu-lhe: - Já que você além das mãos tem também uma boca, pode enchê-la de sementes e enquanto com uma mão cava e com a outra rega, com a boca pode ir cuspindo as sementes. E já agora, como devemos aproveitar a iluminação natural, comece a trabalhar às 5 e termina às 20 ou 21, enquanto houver luz do dia.
E assim foi durante algum tempo.
Um dia em que o pobre trabalhador regressava a casa, exausto do trabalho, deparou com a sua mulher na cama com outro. O homem sentou-se à porta de casa e chorou, chorou, chorou desalmadamente até que a mulher e o amante, compungidos com aquela situação, tentaram consolá-lo perguntando-lhe porque chorava assim, que não valia a pena por coisa tão pouca. Ao que o homem respondeu: - Mas vocês não percebem que se o Sócrates descobre que eu agora tenho cornos pendura-lhes umas lanternas e põe-me a trabalhar toda a noite?!
4 comentários:
Deve ser por isso que o nosso José Sousa trabalha tanto...
Aha! Mas a mulher e o amante deviam ser do PC ou do Bloco de Esquerda ("Os da direita f***m-nos enquanto os da esquerda nos traem" é um provérbio muito conhecido entre a classe trabalhadora).
;-)
Kruzes Canhoto, esse também é exemplo.
;)
TheOldMan, os provérbios atestam a proverbial sabedoria popular.
;)
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