"Detesto a Mentira!"
Frase nº 1 repetida por todas as misses, desde a Miss
Amareleja à Miss Universo, Europa, Ásia ou América.
Ora todos nós mentimos, nem que seja a mentira piedosa para
não ofender o outro. Sem falar noutras mentiras mais importantes, porque a elas
somos obrigados nesta sociedade neurótica e hipócrita.
Essas pessoas que disparam o “Detesto a Mentira!” deviam era
dizer: Detesto ladrões, corruptos, assassinos. E deixar a Verdade para outras
aventuras.
Andamos há séculos às voltas com a Verdade, por incitamento
católico, e relegámos para um plano inferior o valor muito mais importante que
é a Justiça. Veja-se os países da reforma luterana, onde a verdade é algo de
intrínseco à condição de cidadão. Lá, nem se lembram de a evocar ou discutir já
que ela tem de estar presente logo na raiz da formação do indivíduo (isto não
quer dizer que não ocorram excepções - e muitas - mas falo no substrato, no
geral). Ali, em vez de se preocuparem com a verdade, deram primazia à Justiça,
e marcaram toda a diferença.
Nós não somos como somos por sermos latinos, periféricos, ou menos inteligentes, somos assim devido à educação, onde pontifica essa pesada herança católica.
Nós não somos como somos por sermos latinos, periféricos, ou menos inteligentes, somos assim devido à educação, onde pontifica essa pesada herança católica.
2 comentários:
Não acha que exigir a coisinhas boas, mas a quem a inteligência descaiu para entrepernas, demais?
Abraço
eram apenas exemplo. falta por aí é quem arremessa o mesmo repetidamente.
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