«Dias depois de eu ter escrito «“Coisar” coisas inteligentes» Robert Skidelsky, renomado economista, professor, “lord”, biógrafo de J.M.Keynes,…esteve cá para participar no Festival Internacional de Cultura de Cascais, palestrou e deu uma entrevista. Do que discreteou, destaco
• no cravo — “a política de estímulos ao rendimento que o governo iniciou é demasiado tímida para ter efeitos visíveis na retoma. É uma escala muito, muito pequena. Quando se tem um nível de hiato do produto [distância entre o crescimento verificado e o potencial da economia] desta dimensão, subir pensões num montante mínimo não funciona. É preciso gastar muito dinheiro. Se a ideia é estimular a economia com dinheiro público então é necessário mais dinheiro. Muito mais dinheiro, e a uma escala europeia. Tem de o fazer com grande impacto. Um pequeno país não pode fazer muito por si só. Tem de ser algo à escala europeia: tem de ser um programa de investimento europeu muito, muito grande”
• na ferradura — “Portugal, como pequeno país na Zona Euro, só tem duas estratégias: ou aguenta e espera que as reformas do lado da oferta [muitas vezes referidas como reformas estruturais] tenham efeitos no tornar o país mais competitivo, e [ao mesmo tempo] espera por ajuda – a que conseguir das instituições da Zona Euro – ou opta por sair da Zona Euro com outros países, e ganha um instrumento adicional que é a taxa de câmbio”»
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