As minhas razões
para não votar:
Não votar é uma atitude que incomoda e aborrece o establishment político, não tanto quanto
o Estado incomoda os cidadãos, mas ainda assim é incómodo para todos aqueles
candidatos desejosos de comandar as nossas vidas.
Tragicamente, entre todos
aqueles candidatos é difícil identificar o mal menor porque todo o sistema está
minado pela corrupção, do mais alto escalão nacional até ao mais baixo escalão autárquico,
ainda que nem todos os agentes políticos da administração sejam corruptos.
E, depois,
porque há muito mais hipóteses de ser atropelado a caminho da assembleia de
voto do que hipóteses do meu voto mudar alguma coisa na política local ou nacional.
Porém,
não votar não significa total afastamento da política, porque esta é algo muito
mais abrangente do que só as eleições.
Em resumo, e ironizando, ao não votar escolho
o voto num hipotético candidato chamado NINGUÉM porque: Ninguém cumpre
promessas; Ninguém resolve os problemas do país; Ninguém dá atenção aos novos problemas
que se colocam à sociedade actual. E por isso Ninguém merece o meu voto.
A Liberdade foi conquistada para garantir o exercício de consciência, de opinião e de opção. A Liberdade existe para permitir a expressão do meu livre-arbítrio, quer ele seja votar... ou não votar.
A Liberdade foi conquistada para garantir o exercício de consciência, de opinião e de opção. A Liberdade existe para permitir a expressão do meu livre-arbítrio, quer ele seja votar... ou não votar.
Nota: Este artigo não visa incitar a não votar, constituindo apenas uma justificação para a minha opção.
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