Camilo Castelo Branco - Amor de Perdição
(edição genética e crítica de Ivo Castro)
recensão crítica por João Dionísio aqui
Outro resultado da análise do manuscrito é a percepção de que Camilo não tem ao escrever «um plano completo da narrativa, com todos os pormenores das suas peripécias» (p.69) e a caracterização da escrita camiliana sustentada por esta análise vai bastante além do estereótipo da redacção mental como oposta ao artesanato no papel (p. 70).
Eu, quando escrevo coisa mais extensa, nem tenho sequer a definição concreta do enredo e, sem isto, como poderia ter o plano completo da narrativa? Artesanato no papel, ou indecisão nas opções do conteúdo?
A ver se leio, e aprendo alguma coisa.
Sem comentários:
Enviar um comentário