Pode a Lua ofender-se com o ladrar do cão?

Quero lá saber das supostas ofensas da Maitê Proença ao Património, à História e à cultura portuguesa? Da Maitê, actriz de telenovelas, aproveitava-se o corpinho que mostrou em Itália, em sessão fotográfica que a Playboy exibiu há uns anos. Considerando o tempo decorrido e os efeitos da gravidade sobre os corpos, a Maitê passou à história e merece-me, hoje, tanta atenção como o seu compatriota que veio jogar no Belenenses e mal desembarcou do avião declarou, comovido, a profunda emoção que sentia em integrar o plantel da terra de Jesus Cristo. Alarvidades.
Portugal será sempre inatingível pelas Maitês do mundo. Imbecis são os portugas que se incomodam com os divertimentos infantis de alguns brasileiros. Estão bem uns para os outros, rafeiros ladrando à lua.



6 comentários:

A OUTRA disse...

Haja quem fale direito!... Preocuparmo-nos com o que uma Maté que nem boa atriz era e ainda por cima nem sabe onde estão as suas raízes!!!!!!!!!....
Eu não me interessa o "corpinho dela" gostava era de poder ver como é uma cabeça sem cerebro... isto é... vazia.
Os portugas informadores parece-me que já estão a ficar iguais.
Que seja boa a próxima semana.
Maria

francisco disse...

hehehe...
Bom fim-de-semana Maria

Isabel Bonari disse...

Depende do cão, e quem cala consente. Se o cão não ladrar à Lua como conhecerá a Lua o ladrar do cão? Ladrar é preciso, de outro modo a estupidez cai no silêncio e tudo fica na mesma. É preciso ladrar e provocar, para que se saiba que a estupidez não é bem-vinda.

francisco disse...

Acho que não vale a pena, Isabel. É trabalho improdutivo. As atitudes e as opiniões já estão calcificadas, não mudam com arengas.

Saúde.

Isabel Bonari disse...

Meu caro Francisco, permita-me que discorde de si. As opiniões podem não mudar com arengas, estão calcificadas? mas se lhes dermos uma martelada, elas podem estraçalhar-se, e poderá então haver alguma esperança na mudança. Lembre-se de que água mole em pedra dura tanto dá até que fura. A minha confiança num futuro menos estúpido do que o presente está precisamente na força das palavras, aquilo que nos diferencia de uma pedra.

francisco disse...

Fico contente por alguém deixar aqui tal manifestação de confiança no indígena português. Eu já só o encaro como selvagem – e nem sequer um “bom selvagem”.