O crítico boçal

Brada e pavoneia-se com ares de grandeza. Tem crítica para tudo e para todos. Sabe do Universo mais longínquo ao fedor que lhe passa debaixo do nariz. É um sábio ignorado. E denuncia os pseudo-intelectuais. Desses que trabalham com o cérebro, coisa a ele estranha. Mas fala e escreve. É um caga-lérias que escreve. Porém, não só envergonha os utilizadores da língua portuguesa como a maltrata em qualquer plano: semântico, lexical, morfológico. É um tosco, um pateta incapaz de escrever um parágrafo simples com uma sintaxe aceitável. A sua única valia, a insistência. Debalde, não revela o mínimo sinal de evolução ou melhoria. Não progride. Digo-o, a julgar pelos comentários que deixa na cloaca maxima, que os textos que publica no seu pasquim, esses não os leio vai para mais de um ano. E nessa altura eram assim, como digo.
É burro, sempre foi. Dizem os que o conhecem de há muito.
Também não fotografa que preste. Não tem jeito, pronto. Nem todos temos a sensibilidade ou a necessária agilidade mental entre o que se vê, a escolha da composição, e o momento de clicar. Também insiste, mas não vai lá. Não sabe escrever de forma nenhuma. Nem com as palavras, nem com a luz.
Não é bem um burguês, é um burgesso, isso sim. Um iludido numa (in)certa linhagem de aristocracia terra-tenente de outrora. O Mestre Polainas ou o Ti Chico, sapateiro um, pescador o outro, o diriam: Um merdas, é o que é!
E há quem lhe dê ouvidos?!
Gritar-lhe: - Assuma-se, seu merdas! É escusado, não percebe.

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