o casamento homossexual


E eles respondem com os clássicos: - os gregos aceitavam a homossexualidade com naturalidade. E até vão mais longe, defendendo que esta “libertação”, é que constitui o verdadeiro sentido da evolução. Provavelmente, não sabem que a civilização clássica que evocam, depois de tantos séculos de história, entrou em decadência pouco depois da adopção dessas licenciosidades ou “liberdades” (não foi só por isso, nem terá sido especialmente por isso que entraram em decadência, mas… coincidiu, pelo menos).
Eu não sei. Não tenho resposta para tudo, nem opinião formada, esclarecida e definitiva sobre tudo. Sei é que me irritam com a sua agressividade, como se todos os que não os compreendem ou não aceitam as suas opções fossem homofóbicos, intolerantes, burgessos, e sei lá que mais.
Li por aí, ontem, que há os homossexuais, e há a “paneleiragem”: os primeiros praticam discretamente as suas opções e posicionam-se na sociedade com simplicidade e naturalidade - à imagem do que faz a esmagadora maioria dos heterossexuais (portanto excluo os tarados, pervertidos e pornógrafos gratuitos); os segundos, são aquela trupe que enforma uma elite social que insiste permanentemente em chocalhar os badalos de vaca que trazem pendurados ao pescoço, fazendo um alarido enorme na rua, nos jornais e na TV. São os que têm o verbo fácil, afiado e engatilhado para disparar a qualquer momento: HOMOFÓBICO!
Não os compreendo. São diferentes mas querem usar as estruturas, as convenções, as normas igualitárias que a sociedade criou para a sua estruturação heterossexual, coisas que não foram criadas para eles. Ora, podiam reivindicar um normativo diferente, uma nova convenção. Até nisso são parvos. Assustam-me, com a afirmação ruidosa da sua diferença. E, no passado, devido a estes receios e à incompreensão da sua condição, foram alvo de ostracismo, torturados e, até, queimados vivos. Agora, parece que temos de ter cuidado, ou ateiam eles as fogueiras…

10 comentários:

Eira-Velha disse...

Eu não os compreendo nem farei grande esforço para compreeender. Isso de casar homes com homes é aberração e pronto. Mas o pior é que as reivindicações desses paspalhos que promovem todo esse alarido ainda irão mais longe. Virá o dia em que para se ter acesso a serviços e empregos públicos há que apresentar carta de paneleiro. E quem não estiver preparado para isto que vá pondo as barbas de molho...
T'arrenego...

francisco disse...

Pois, essa é uma das fogueiras a que me referia...

caras disse...

"Sei é que me irritam com a sua agressividade, como se todos os que não os compreendem ou não aceitam as suas opções fossem homofóbicos, intolerantes, burgessos, e sei lá que mais."
A mim não. Penso que primeiro é preciso compreender que ser homossexual não é uma opção, assim como ser heterossexual também não o é. A orientação do desejo é uma característica intrínseca ao ser humano e não é modificável. Está provado cientificamente que essa orientação é determinada in utero pela acção de diversas hormonas. Se este pequeno pormenor fosse entendido pela maioria das pessoas não se levantariam questões, a meu ver absurdas, acerca do poder ou não casar ou do poder ou não adoptar. O que agora é uma questão muito badalada em Portugal já é antiga noutros países. Já foram conduzidos estudos científicos, há mais de 20 anos, que provam que crianças adoptadas por casais homossexuais não apresentam quaisquer problemas de desenvolvimento cognitivo nem de outra espécie (que parece ser sempre a preocupação das pessoas), e que, pelo contrário, se tornam pessoas mais tolerantes que a maioria da população.
Se as pessoas fossem mais informadas e não baseassem as suas opiniões em preconceitos, talvez os homossexuais não sentissem necessidade de ser "agressivos".
Na internet existem bastantes artigos que explicam de um modo mais pormenorizado o que eu escrevi.

Luciana

francisco disse...

«...Está provado cientificamente que essa orientação é determinada in utero pela acção de diversas hormonas...» como muitas outras falhas que a medicina tenta, depois, corrigir?

Em todo o caso, estás a defender aquilo que eu não ataquei. «Se as pessoas fossem mais informadas e não baseassem as suas opiniões em preconceitos, talvez os homossexuais não sentissem necessidade de ser "agressivos".» As pessoas, TODAS as pessoas baseiam as suas opiniões nos conceitos culturais que a sociedade adoptou, chama-lhes preconceitos, aceito. Não ataquei a "necessidade" dos homossexuais se defenderem, denunciei o facto de terem passado a ser os novos "agressores", são uma nova classe violenta da sociedade, a par dos homofóbicos, ambos desrespeitando os cidadãos comuns que não enfileiram numa ou noutra facção.

obrigado pelo comentário, muito bem redigido.

:x

Anónimo disse...

http://blasfemias.net/2010/01/09/chegou-o-dia-tao-ansiado-e-vai-se-a-ver/

caras disse...

Não sei se é uma falha. Não traz quaisquer consequências negativas para a vida dessa pessoa, por isso espero que não, que a medicina não tente corrigir. Mas lá está, assim como poderemos escolher o sexo dos nossos filhos talvez um dia seja possível escolher também a sua orientação sexual. Éticas.

Pois os preconceitos existem o problema é que as pessoas tomam-nos como algo tão natural que nem os questionam e depois as opiniões são baseadas no "porque sim".
Extremistas há em todos os "lados" infelizmente. Mas porque te sentes "atacado" ou pressionado em tomar uma ou outra posição?

Luciana

francisco disse...

«Mas porque te sentes "atacado" ou pressionado em tomar uma ou outra posição?»
Não é "em" tomar uma ou outra. Posso sentir-me "atacado" por uns e outros, pelo modo patético, grotesco, irritante, como afirmam as suas opções, como se digladiam... fazem muito barulho, percebes?!


Hehehehe…

;p

caras disse...

Ah! Então estamos de acordo porque eu também acho que não há motivo para tanto barulho.
:P

francisco disse...

Foi o que eu disse no post!

:|



E além disso, eu não quero estar de acordo. Este é um blogue do desacordo...








































... estamos de acordo?!

Anónimo disse...

Não têm mais nada com que se chatear? Por exemplo, Francisco... que tal um pensamento profundo sobre o teu bigode?