uma notinha só

Lê-se ali, na coluna ao lado, isto: «Em seis anos reuni seis visitantes habituais, outros tantos curiosos que passam, e um crítico singular e rústico, dos que destilam ódio pelos poros, daqueles que denunciam os pseudo-intelectuais, sabem?! Em suma, um caga-lérias que escreve e, escrevendo, envergonha os utilizadores da língua portuguesa maltratando-a em qualquer plano: semântico, lexical, morfológico. É um tosco, um imbecil incapaz de escrever um parágrafo simples com uma sintaxe aceitável. E se o que escreve fosse, ao menos, interessante... Não é, mas escreve. E eu dou-lhe o estímulo, porque cada um escolhe o seu animal de estimação.Rosna bobi, rosna.»

Caros visitantes e, sobretudo, comentadores aqui no Claustro Fobias, estas pessoas a quem me refiro não comentam nem criticam aqui. Ou seja, não me refiro àqueles que me adicionaram no sistema de “seguimento” do blogspot nem aos que aqui costumam deixar, ainda que esporadicamente, uma palavra crítica ou de simpatia; tampouco aos que com maior frequência o fazem. As pessoas sobre quem peroro vêm cá para verificar o que escrevo, se escrevo sobre elas, se as atinjo ou revelo algo que as incomode, se há matéria para processo judicial ou para processo disciplinar p. ex., etc, etc.
Quanto ao crítico rústico, esse profere as arengas no seu blogue ou em caixas de comentários de terceiros, não aqui. Fazia-o até algum tempo atrás. Fá-lo ainda? É coisa a que não sei responder, nem me interessa clarificar posto que esse assunto foi, julgo, ultrapassado.
Este blogue, aliás como qualquer um dos meus outros blogues, não procura audiências alargadas, antes as dispensa. Mas cultiva, cultivo eu com muito agrado, a meia dúzia de amizades que quebram a monotonia do vazio e do silêncio e estabelecem ténues cumplicidades que alegram esta fugaz dedicação à blogosfera.
Da minha parte, só podem esperar uma de duas atitudes, a frontalidade (que no fervilhar da discussão raia, por vezes, a grosseria), ou a indiferença total manifestada no desprezo aos seres que, no meu universo minúsculo, transitaram para a condição de invisíveis. Nada mais simples do que isto.

Saúde.

1 comentário:

David R. Oliveira disse...

Salut!
É do que gosto e como gosto: com as letras todinhas.
Vis a vis, face to face. Até as alfinetadas a serem dadas, serem-no por cima da toalha, em cima da mesa mais, a destrinça entre a alfinetada e o ressentimento encapotado é coisa para pessoas inteligentes - fazerem essa destrinça.
Abraço
David Oliveira