O cravo apodreceu Nada sobreviveu Na memória os gestos Falhados, modestos Sem honra de glória Sem tempo de vitória Nada aconteceu Nada ficou Nada ficou em nada E do nada apenas nada Nas lapelas os cravos Das estufas camufladas Por pragas controladas Dos misticos comandantes Que se pavoneiam pela praça À espera dos aplausos Dos tolos ignorantes Que neles depositam a esperança Podre e ensanguentada De uma fugaz mudança Pelos 36 anos perdidos Transformados em nada E do nada querem renascer Para do nada continuarem a viver E com o nada morrer.
Quem não percebe?... Esteve muito tempo dentro de água...! Mas estes foi o de há muitos ... muitos anos! Hoje haviam tantos por S. Bento! Boa semana Maria
Não tenho saudades do antes, mas o depois deixou-nos sem chão para pisar. Parece-me que flutuamos sobre um abismo. Os cravos murcharam, e murcharam as esperanças de uma libertação. Resta-nos a libertinagem.
4 comentários:
O cravo apodreceu
Nada sobreviveu
Na memória os gestos
Falhados, modestos
Sem honra de glória
Sem tempo de vitória
Nada aconteceu
Nada ficou
Nada ficou em nada
E do nada apenas nada
Nas lapelas os cravos
Das estufas camufladas
Por pragas controladas
Dos misticos comandantes
Que se pavoneiam pela praça
À espera dos aplausos
Dos tolos ignorantes
Que neles depositam a esperança
Podre e ensanguentada
De uma fugaz mudança
Pelos 36 anos perdidos
Transformados em nada
E do nada querem renascer
Para do nada continuarem a viver
E com o nada morrer.
tem jeito, tem.
Quem não percebe?...
Esteve muito tempo dentro de água...!
Mas estes foi o de há muitos ... muitos anos!
Hoje haviam tantos por S. Bento!
Boa semana
Maria
Não tenho saudades do antes, mas o depois deixou-nos sem chão para pisar. Parece-me que flutuamos sobre um abismo. Os cravos murcharam, e murcharam as esperanças de uma libertação. Resta-nos a libertinagem.
Enviar um comentário