Às vezes questionam-me sobre Fotografia, acho que pretendem que diga coisas sábias ou, pelo menos, com o aspecto de coisas profundas. Às vezes apetece-me recorrer ao Barthes e entalar os interlocutores entre a câmara clara e a escura, ou amandar-lhes com o punctum à cabeça. Noutras, recomendo-lhes que comprem o livrinho - o diminutivo não é depreciação, é carinho - do Gerard Castello-Lopes, "Reflexões sobre Fotografia". Raramente me lembro desta pérola que era a minha ficha no saudoso site colectivo fotoPT. Ora leiam o excerto do texto de Umberto Eco.
E a vaidade, logo a seguir à intencionalidade.
2 comentários:
ainda bem, estava eu a fazer uma frase sobre isso. por mais que uma pessoa se diga que tudo já foi dito deixamo-nos deslizar. no fundo, além da vaidade, há a necessidade de nos sentirmos vivos.
vivos, e a espernear.
;)
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