Como funcionário público ficava-me bem votar PS, BE ou PCP, mas
assim que ligo o cérebro reconheço que o mais próximo daquilo que acho correcto
é defendido pelo Iniciativa Liberal.
A grande dúvida
é se devo desligar o cérebro ou deixá-lo ligado; mesmo sabendo que na verdade
não fará qualquer diferença na sociedade.
Ligado,
alimento a consciência; desligado, alimento o corpo. Divido-me assim,
naturalmente, na eterna dualidade entre espírito e matéria, entre Yin e Yang, e
cavalgo o paradoxo de não ser uma coisa nem outra, de não escolher uma coisa ou
outra, penando nessa terra de ninguém que existe entre os opostos, por recusar
alimentar o crescente maniqueísmo em que o mundo de hoje se vai precipitando. Por isso, o boletim de voto não pode exprimir o que desejo.
Não gosto de nenhum, mas não deixa de ser curiosa esta apreciação superficial da realidade |
Lá por falar bem (se é que fala), não quer dizer que diga verdades. Mais uma apreciação curiosa e superficial da realidade. |
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